O sargento Pablo Emilio Moncayo, que estava em poder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) desde 1997, foi recebido hoje (30) pela delegação humanitária, que partiu mais cedo no local indicado para o seu resgate.
Após remarcar algumas vezes o início do operativo, o grupo de colombianos, que conta com o apoio de uma tripulação brasileira, saiu às 11h15 locais (13h15 no horário de Brasília) a cidade de Florencia, a 220 quilômetros de Bogotá, rumo à região selvática, de onde receberia as coordenadas sobre o local em que Moncayo estaria.
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A confirmação da libertação do sargento foi dada à imprensa local por Gustavo Moncayo, pai do refém, e confirmada pouco depois pelo porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha Internacional, Adolfo Beteta, que afirmou que dentro de cerca de 30 minutos ou uma hora, o grupo retornaria a Florencia.
De acordo com Beteta, havia apenas um problema para o seu retorno, o “mau tempo, mas tudo está normal. A operação está se desenvolvendo com os resultados que todos esperávamos”.
Reencontro
Ao partir ao ponto indicado pelos guerrilheiros, a senadora colombiana Piedad Córdoba, que atua na mediação entre o governo de Álvaro Uribe e as Farc, disse que a delegação seria composta por seis brasileiros, dois membros da Cruz Vermelha (CICV), um representante da Igreja Católica e um médico.
De acordo com a imprensa local, após ser solto, o ex-refém teria contatado o pai, Gustavo Moncayo, por telefone. Em imagens divulgadas pela rede Telesur e reproduzidas pela mídia colombiana, o sargento teria dito que “faltavam poucas horas” para o reencontro com a família.
A libertação de Moncayo ocorre logo após a do soldado Josué Daniel Calvo, que estava em cativeiro há cerca de um ano e foi solto no departamento de Meta no último domingo. Os dois faziam parte de um grupo de mais de 20 militares que as Farc pretendiam trocar por guerrilheiros presos.
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