Durante as comemorações do 40º aniversário da guerra de 1973 contra Israel, milhares de egípcios foram às ruas neste domingo. Foram convocados eventos tanto pelas Forças Armadas como por seguidores do presidente deposto, Mohamed Mursi.
Como resultado do confronto entre manifestantes e forças policiais, dezenas de pessoas morreram. Até o fechamento desta matéria, 44 mortes haviam sido confirmadas.
Em um dos boletins divulgados pelo governo, o diretor do departamento de Emergências do Ministério da Saúde, Khaled al-Khatib, explicou que a maior parte das mortes ocorreu na capital, mas que outras pessoas faleceram em Beni Suef e na província de Minia, ambas ao sul da capital.
Os médicos atenderam pessoas feridas por tiros e com contusões devido às balas de borracha disparadas pela polícia, acrescentou o diretor.
Agência Efe
O Egito já vive mais de três meses de confrontos entre seguidores e opositores de Mursi
A praça Tahrir, local que tradicionalmente é palco das manifestações políticas, foi sobrevoada constantemente por quatro helicópteros que levavam bandeiras do Egito e por caças da Força Aérea.
O presidente Mursi foi deposto pelo Exército em 3 de julho. Desde então, confrontos têm ocorrido com maior frequência no Egito.
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