O governo cubano, por meio de sua diplomacia, repudiou nesta quinta-feira (5/8) de forma “categórica” a inclusão do país na lista de países patrocinadores do terrorismo, divulgada nesta pelos Estados Unidos.
“Repudiamos categoricamente a decisão do Departamento de Estado de incluir novamente Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo internacional e pedimos a imediata exclusão de nosso país”, disse Josefina Vidal, diretora da área da América do Norte do Ministério das Relações Exteriores.
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Em sua declaração, divulgada por meio da chancelaria, Vidal afirmou ainda que os EUA “põem na tela de julgamento a seriedade do compromisso assumido no combate ao terrorismo internacional e mantém um dos aspectos mais irracionais que formam a política de hostilidade contra Cuba”.
De acordo com o informe, durante o último ano “não houve evidência de apoio financeiro direto” de Havana para grupos terroristas estrangeiros. Contudo, a ilha “continuou dando refúgio seguro” a membros dos colombianos Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), ELN (Exército de Libertação Nacional) e movimento separatista basco ETA.
“Cuba cooperou com os EUA em um número limitado de assuntos” contra o terrorismo, recordou o documento.
Em seu relatório, o Departamento de Estado norte-americano também mantém na mesma classificação de Cuba o Irã, a Síria e o Sudão. O Brasil foi elogiado pelas autoridades de Washington no documento. Já a Venezuela continua a ser criticada.
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