O aumento de 10,4% no déficit comercial dos Estados Unidos em dezembro, somando a 40,2 bilhões de dólares, gerou um impacto negativo nas bolsas de Nova York hoje (10). Com isso, os mercados norte-americanos seguiram uma tendência diferente da maioria dos pregões do mundo, que tiveram uma quarta-feira de altas.
Em Nova York, o índice Dow Jones Industrial, principal de Wall Street, fechou em baixa de 0,2%, aos 10.038,38 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve baixa de 0,22%. O índice da bolsa eletrônica Nasdaq caiu 0,14%.
Segundo a agência de notícias especializada Bloomberg, a segunda baixa consecutiva em Wall Street foi causada pelo impacto do anúncio do aumento do déficit norte-americano e do anúncio do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) de que começará a retirar as medidas de estímulo à economia.
“O anúncio do Fed certamente não ajudou o mercado”, disse o executivo Joseph Saluzzi, da Themis Trading, de Nova Jérsei, à Bloomberg. “Ninguém espera que eles subam as taxas de juros como fazem normalmente. Então eles estão tentando ser criativos. Os tempos são diferentes agora”.
Especialistas de Wall Street esperavam que o déficit de dezembro ficasse em torno de 35,7 bilhões de dólares. Mas, por causa do número apresentado nesta quarta-feira os mercados norte-americanos reagiram com mau-humor – contrastando com o resto das bolsas do mundo.
Em São Paulo, o Ibovespa fechou em alta de 0,51% (ou 333 pontos), encerrando a 65.051 pontos. A alta de hoje foi a terceira consecutiva da bolsa paulistana. Na terça, a alta tinha sido de 2,48%. O giro financeiro foi de 5,454 bilhões de reais, movimentados em 359.035 operações. As maiores altas foram das ações ordinárias da empresa de logística LLX, de Eike Batista (com 3,91%), enquanto as baixas foram lideradas pelas preferenciais da Companhia Elétrica de São Paulo (-3,17%).
No mercado cambial, a cotação do dólar comercial subiu 0,10%, fechando a 1,847 real para a compra e a 1,849 real para a venda.
Pelo mundo
Na Europa, as altas prevaleceram nos maiores mercados. Em Londres, o índice FTSE-100 (do Financial Times) fechou em alta de 0,4%. O índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt, na Alemanha, fechou em alta de 0,69%. Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 0,63%. O FTSE MIB, de Milão, fechou em alta de 2,03%. Em Madri, o Ibex-35 fechou em alta de 1,75%.
Na América Latina, o índice Merval, da bolsa de Buenos Aires, fechou em alta de 0,25%. A bolsa de Caracas fechou com seu índice IBC em alta de 1,74%. Na bolsa de Bogotá, o índice IGBC fechou em alta de 0,58%.
Mais cedo, na Ásia, predominou a tendência de altas. Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 0,31%. Na China, a bolsa de Xangai teve alta de 1,14%, e a bolsa de Hong Kong subiu 0,67%. Na Coreia do Sul, a bolsa de Seul ficou praticamente estável. A bolsa de Cingapura fechou em alta de 0,39%. A bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve alta de 1%. O mercado tailandês de Bangcoc fechou em alta de 1%.
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