Deputados dos partidos da coalizão governamental alemã propuseram acolher no país o presidente egípcio, Hosni Mubarak, como saída para a crise no Egito e contribuição a uma solução pacífica da mesma.
Por sua parte, o ministro de Assuntos Exteriores alemão, Guido Westerwelle, deseja uma nova sociedade da União Europeia com os países do norte da África, similar à qual o bloco já mantém com a América Latina, Rússia e Turquia.
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Elke Hoff, porta-voz parlamentar de Segurança do Partido Liberal (FDP), membro menor da coalizão comandada pela chanceler Angela Merkel, se manifestou a favor de uma rápida saída de Mubarak do Egito com destino à Alemanha, se isso conduzir a uma estabilização da situação no Egito.
“Não se trata de conceder-lhe asilo político”, ressalta no entanto Hoff em declarações publicadas neste domingo pelo “Bild am Sonntag”, no qual se pronuncia em termos similares Andreas Schokenhoff, vice-presidente do grupo parlamentar da União (CDU/CSU), formação liderada por Merkel.
O periódico dominical assegura também que o governo alemão daria todo tipo de facilidades para uma viagem de Mubarak à Alemanha por razões de saúde.
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