O Egito deve enfrentar hoje (30/09) um dia de protestos contra o Conselho Supremo das Forças Armadas, que comanda o país desde a renúncia do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak em 11 de fevereiro deste ano. Os manifestantes exigem o cumprimento de metas referentes à adoção de medidas democráticas, como o fim do estado de emergência e da extensão dos poderes que o próprio conselho se concedeu.
No começo desta semana, o conselho confirmou a data de 28 de novembro para as eleições parlamentares do Egito. No entanto, a coalizão de partidos egípcios comandada pelo grupo islâmico Irmandade Muçulmana ameaça o processo eleitoral com um boicote.
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O bloco Aliança Democrática se opõe a uma medida que destina um terço das vagas em disputa a candidatos independentes. A atuação da Irmandade Muçulmana era proibida durante o governo do ex-presidente Hosni Mubarak.
Os líderes do bloco fixaram prazo até domingo (02/09) para o Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito, que comanda o país, atender às exigências deles. O processo eleitoral egípcio é complexo e envolve 12 etapas. A previsão é que seja encerrado apenas em dezembro. As eleições presidenciais estão previstas para 2012, mas não há uma data definida.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, a Lusa
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