Os jornais independentes, liberais e opositores do Egito não foram às bancas nesta terça-feira (04/12) em uma manifestação coletiva desses veículos contra a minuta da nova Constituição, que deverá ser submetida a referendo no próximo dia 15. Esse grupo de jornais considera que o texto restringe a liberdade de expressão.
Entre os veículos está o “Al Masry Al-Youm” que, em comunicado divulgado em sua edição digital, afirma que os periódicos em greve rejeitam também o decreto constitucional anunciada em 22 de novembro pelo presidente egípcio, Mohamed Mursi, para blindar seus poderes perante a Justiça.
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A greve dos jornais “é o primeiro passo de uma série de medidas para proteger a liberdade da imprensa”, acrescenta a nota.
Outros títulos que não saíram hoje são “Al Tahrir”, “Al Watan”, “Al Youm al Sabea” e “Al Wafd”.
Vários canais independentes de televisão por satélite como a “ONTV”, a “CBC” e a “Dream” também anunciaram que deixarão suas telas pretas pelos mesmos motivos.
A greve midiática ocorre em meio a manifestações convocadas pelas forças liberais e opositoras para rejeitar a ata constitucional e a convocação do plebiscito sobre a nova Carta Magna.
(*) com agências de notícias internacionais