O Plano Nacional para o Bom Viver, que orienta o projeto da Revolução Cidadã no Equador, definiu um investimento público de US$ 47 bilhões para os próximos quatro anos. Até 2017, o governo de Rafael Correa pretende focar nas questões de equidade entre os equatorianos.

“Grandes propostas programáticas foram propostas pela  Revolução Cidadã, por exemplo, a erradicação da pobreza, a erradicação da desnutrição infantil, mudar radicalmente o modelo de acumulação, o que envolve a alteração da matriz produtiva” explicou o ministro do Planejamento, Fander Falconí.

O Conselho Nacional de Planejamento, composto por várias agências do governo, tem um prazo de 90 dias (contabilizados a partir do 24 de maio) para aprovar o programa. O Plano Nacional para o Bom Viver é formado por uma série de elementos técnicos e que contou com a participação de aproximadamente 250 delegados da cidadania.

O presidente equatoriano, que recentemente tomou posse para um novo mandato, leva um projeto socialista para alcançar o que foi chamado neste país de “Bom Viver”, um conceito que resgata valores ancestrais das culturas indígenas na relação integral do ser com o seu ambiente, que em kichwa é chamado de”Sumak Kawsay”.