O ex-policial David Borst, identificado como membro da seita racista KKK (Ku Kux Klan) pelo FBI, foi contratado por uma escola primária na cidade de Fruitland Park, na Flórida, para trabalhar no setor de alimentação. O fato gerou revolta entre os familiares dos alunos.
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Escola primária onde Borst trabalhou
“Crianças são espertas e elas pegam rápido as coisas. Ele pode dizer uma palavra ou alguma coisa e as crianças podem ouvir. Você nunca sabe o que ele pode dizer”, afirmou Yoma Isaac, mãe de um dos alunos, à emissora local WFTV.
David Borst era vice-chefe da polícia local, mas renunciou ao cargo no ano passado após investigação do FBI o identificar como membro da seita racista. Outro integrante de seu departamento, George Hunnewell, acabou demitido pelo mesmo motivo.
Os pais dos alunos questionam como foi possível sua contratação por parte da escola: “ele não deveria nem ser permitir de entrar e permanecer lá. Porque então quem mais pode entrar?”, disse uma das mães à emissora.
Após a comoção gerada com o fato, Borst foi demitido em 16 de agosto, três dias após ter sido contratado.
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Borst teria entrado para a seita em 2009 após ter sido recrutado por James Elkins, que se demitiu no mesmo ano. Elkins teria se tornado então informante do FBI e revelado que tanto Borst quanto Hunnewell eram membros da KKK.
A investigação do FBI, no entanto, não foi conclusiva. Em 2014, Charles Denton, líder da KKK, afirmou que Borst nunca pertenceu à seita.
Veja o vídeo da WFTV (em inglês)