Na segunda quinzena de agosto, o Paraguai deve ser reintegrado ao Mercosul e à Unasul (União de Nações Sul-Americanas), logo após a posse do presidente eleito do país, Horacio Cartes, marcada para o dia 15. O Paraguai foi suspenso dos dois blocos, em junho de 2012, porque os líderes regionais concluíram que o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo transgrediu a ordem democrática.
O ministro das Relações Exteriores, Luis Almagro, adiantou que o fim da suspensão do Paraguai tanto do Mercosul quanto da Unasul ocorrerá após a cerimônia de posse de Cartes. Segundo ele, tão logo ocorra a solenidade, “a suspensão do Paraguai se tornará sem efeito de forma direta”.
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Antes da posse de Cartes, os presidentes do Mercosul devem se reunir, em julho, em Montevidéu, no Uruguai, durante a Cúpula do Mercosul. Na ocasião, o Uruguai, que atualmente ocupa a presidência pro tempore do bloco, transmitirá o comando para a Venezuela – que pela primeira vez estará na função.
Após ser eleito, em 21 de abril, Cartes recebeu mensagens da presidenta Dilma Rousseff e de vários líderes regionais, elogiando o processo eleitoral no Paraguai e a forma como os eleitores foram às urnas, apesar das denúncias de irrgularidades.
O Mercosul foi criado em 1991 por meio do Tratado de Assunção, assinado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O objetivo do bloco é “a integração dos Estados por meio da livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos, do estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), da adoção de uma política comercial comum”. Já a Unasul é formada pelos doze países da América do Sul e tem por objetivo criar um “espaço de articulação no âmbito cultural, social, econômico e político entre seus povos”.
*Com informações da emissora pública multiestatal de televisão, Telesur e da agência pública de notícias do Paraguai, Ipparaguay