Em 13 de abril de 1695, morreu Jean de La Fontaine, o poeta das fábulas, aos 74 anos. Deixou uma herança literária de cerca de 250 fábulas que ganharam o mundo inteiro. Além das fábulas, escreveu poemas, textos em prosa e verso e contos. La Fontaine é reconhecido pelas sucessivas gerações como o maior dos fabulistas modernos.
Jean de La Fontaine era filho de um inspetor de águas e florestas e nasceu na pequena cidade de Chateau-Thierry. Estudou teologia e direito em Paris, mas seu maior interesse sempre foi a literatura.
Por desejo do pai, casou-se em 1647 com Marie Héricart, na época com 14 anos. Embora o casamento nunca tenha sido feliz, o casal teve um filho, Charles.
Em 1652, La Fontaine assumiu o cargo de seu pai como inspetor de águas, mas alguns anos depois se colocou a serviço do ministro das finanças, Nicolas Fouquet, mecenas de vários artistas, a quem dedicou uma coletânea de poemas.
Escreveu o romance Os Amores de Psique e Cupido e tornou-se próximo dos escritores Molière e Racine. Com a queda do ministro Fouquet, La Fontaine tornou-se protegido da Duquesa de Bouillon e da Duquesa de Orleãs.
La Fontaine publicou sua primeira coletânea de fábulas em 1668, num livro ilustrado por François Chauveau. A obra foi dedicada ao delfim (príncipe-herdeiro da França), Luís de Bourbon, que tinha 8 anos na época. O livro continha 124 fábulas, entre elas O Corvo e a Raposa e A Lebre e a Tartaruga. As fábulas conheceram um imediato e extraordinário sucesso e pouco demorou para que atravessasse as fronteiras da França.
Bastante popular graças à publicação de suas fábulas, La Fontaine acabou eleito para a Academia Francesa, em 2 maio de 1684.
Em 1668 foram publicadas as primeiras fábulas, num volume intitulado Fábulas Escolhidas. O livro era uma coletânea de 124 fábulas, dividida em seis partes. La Fontaine dedicou este livro ao filho do rei Luís 14. As fábulas continham histórias de animais, magistralmente contadas, contendo um fundo moral. Escritas em linguagem simples e atraente, as fábulas de La Fontaine conquistaram imediatamente seus leitores.
Várias novas edições das Fábulas foram publicadas em vida do autor. A cada nova edição, novas narrativas foram acrescentadas. Em 1692, La Fontaine, já doente, converteu-se ao catolicismo. A última edição de suas fábulas foi publicada 1693.
NULL
NULL
NULL