Todas as semanas, são registradas centenas de mortes em ataques terroristas no Iraque. Números que, difusos, não dão a dimensão exata da violência a qual o país árabe está submetido desde a invasão norte-americana, em 2003. A ONU (Organização das Nações Unidas) contabilizou essas mortes: um total de 1.057 iraquianos morreu e 2.326 ficaram feridos, entre civis e militares, durante o mês de julho no Iraque.
Efe (29/07/2013)
Crianças observam destruição deixada por ataque terrorista em Bagdá. Violência se tornou rotina desde inavsão dos EUA
Se trata de um recorde desde 2008. Ainda de acordo com a organização, desde o começo de 2013 o número só de civis mortos chegou a 4.137. O representante especial interino da missão das Nações Unidas no Iraque (Unami), Gyorgy Busztin, denunciou em comunicado que este alto número de mortos não acontecia em cinco anos, quando o Iraque estava imerso na violência sectária.
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Os dados da Unami são levemente superiores aos divulgados ontem pelo governo Iraquiano, que avaliou em 989 os mortos e em pouco mais de 1.500 os feridos no mês de julho. Segundo a nota da Unami, 928 dos mortos eram civis e 129 membros das forças de segurança, enquanto o local mais afetado pela violência foi a capital, Bagdá, seguida das províncias de Salah ad-Din, Ninawa e Diyala.
“O impacto da violência sobre a população civil continua sendo alarmantemente alto, com pelo menos 4.137 civis mortos e 9.865 feridos desde o começo de 2013”, lamentou Busztin. O responsável interino da Unami reiterou seu apelo às autoridades iraquianas e aos dirigentes políticos a tomar “medidas imediatas e decisivas para frear este derramamento de sangue sem sentido e evitar que os dias obscuros retornem” da violência sectária.
* Com informações da Agência Efe