Israel fechou nesta segunda-feira (10/04) sua fronteira com o Egito em uma tentativa de prevenir possíveis ataques terroristas, um dia após 44 pessoas morrerem em atentados a igrejas cristãs coptas em Tanta e Alexandria. Os dois foram reivindicados pelo Estado Islâmico (EI).
A decisão vem no mesmo dia em que um míssil lançado do Sinai atingiu o sul de Israel. O projétil atingiu a serra agrícola de Eskol e também foi reivindicado pelo EI. Não houve vítimas, de acordo com porta-vozes.
O governo israelense decidiu fechar imediatamente o acesso a Taba, que ficará inacessível durante todo o período de celebração da Páscoa judaica (Pessach), que começa nesta noite e dura até 18 de abril. As autoridades também pediram que os cidadãos israelenses que estão na região, principalmente na península do Sinai, voltem para o país.
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Agência Efe
Israel fechou acesso à cidade egípcia de Taba (foto) após ataques a igrejas no país africano
Taba fica a poucos quilômetros de Eilat, no sul de Israel, que leva à Península do Sinai. A proibição de passar pela região vale apenas para cidadãos israelenses. A polícia reforçou também todo o esquema de segurança em Jerusalém por causa do Pessach.
Durante as festas, mais de 3,5 mil agentes patrulharão Jerusalém, principalmente a Cidade Velha, onde são esperados cerca de 150 mil turistas de todo o mundo em visitas ao Muro das Lamentações e ao Santo Sepulcro.
(*) Com Ansa