Yigal Amir, que matou a tiros o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin em 4 de novembro de 1995, foi autorizado nesta quarta-feira (04/07) a sair da solitária pela primeira em 17 anos. Ele poderá conversar com outros prisioneiros, assistir televisão e telefonar para contatos fora da cadeia. Rabin fazia um comício pela paz na Praça dos Reis (hoje Praça Yitzhak Rabin) em Tel Aviv quando foi assassinado.
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Amir, condenado à prisão perpétua pelo crime, nunca expressou remorso pela morte do premiê. O militante da extrema-direita israelense justificou o assassinato dizendo que Rabin traiu o povo ao assinar o Acordos de Paz de Oslo em 1993 com Yasser Arafat, então líder da OLP (Organização para a Libertação da Palestina).
Em maio desse ano, Amir conseguiu autorização para rezar. Os juízes depois decidiriam sobre o confinamento na solitária, que foi revogado hoje. Apesar de permanecer detido em uma das alas da prisão de Rimonim, onde vive desde 2006, o israelenses poderá conversar com outras pessoas.
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