A polícia da Itália prendeu nesta sexta-feira (24) ao menos nove integrantes de um grupo terrorista filiado à Al Qaeda, em Sardenha. De acordo com a Promotoria de Cagliari, as investigações apontam “sinais da preparação de um possível atentado no Vaticano em 2010”.
EFE/arquivo
Praça central na cidade do Vaticano, sede mundial da Igreja Católica
Segundo o promotor Mauro Mura, as intercepções de conversas da célula terrorista proporcionou a hipótese de um projeto de atentado no Vaticano em março de 2010, durante a permanência na Itália de um suposto suicida de origem paquistanesa.
O caso teve início após surgirem indícios sobre uma organização envolvida em crimes transnacionais aliada à Al-Qaeda e a outras formações radicais. A polícia italiana informou também que a organização planejava uma luta armada contra o Ocidente e atentados contra o governo do Paquistão.
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De acordo com a Ansa, dois dos presos que atuava na Sardenha fizeram parte da equipe que protegia o ex-líder da Al-Qaeda Osama bin Laden, morto em uma operação dos Estados Unidos, em 2011. A polícia teve acesso a conversas entre eles e familiares de bin Laden. Outros membros são ainda suspeitos de envolvimento ao atentado contra o mercado de Peshawar em 2009.
A organização usava a Itália como roteiro intermediário para organizar atentados no Paquistão e no Afeganistão e para acessar o norte da Europa. A chegada de membros radicais à Itália ocorria com vistos de trabalhos oferecidos por empresários ou com documentos falsos de imigrantes vítimas de perseguições étnicas ou religiosas.
(*) Com informações da Agência Efe e Ansa