O primeiro dia das eleições regionais italianas foi encerrado às 22h (17h no horário de Brasília) com índices de comparecimento às urnas que compreendem 47,1%, segundo dados parciais do Ministério do Interior.
Os números indicam uma queda de nove pontos percentuais na afluência da população em relação ao pleito regional de 2005. As informações, no entanto, não se referem a todas as 13 zonas em disputa – Toscana, Marcas, Apúlia e Calábria não têm seus índices contabilizados pelo ministério.
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Somando-se a essas quatro regiões, também estão em disputa os governos de Piemonte, Lombardia, Vêneto, Ligúria, Emília-Romagna, Úmbria, Lácio, Campânia e Basilicata — no total, a Itália é dividida em 20 unidades.
Quanto à votação para as autoridades provinciais — serão escolhidos os governos e conselhos provinciais de Imperia, Viterbo, L'Aquila e Caserta -, o número de votantes foi de 47,8% dos eleitores habilitados. No pleito anterior, este índice alcançou 55,3%.
Além dos governos regionais e provinciais, o pleito decidirá ainda quem serão os chefes locais de 462 municípios – dos quais nove são capitais.
Berlusconi
As eleições de hoje e amanhã são consideradas determinantes para o futuro equilíbrio da coalizão de centro-direita comandada pelo partido do premier Silvio Berlusconi, o Povo da Liberdade (PDL), pois esta seria a última prova antes do pleito legislativo de 2013.
A intenção dos governistas é conseguir o maior número possível de regiões — das 13 áreas em disputa, 11 são administradas atualmente pela centro-esquerda.
Ao sufragar, Berlusconi disse esperar que “o ódio não prevaleça sobre o amor” em relação ao processo eleitoral. “Estou sempre convencido de que a positividade seja a melhor atitude do espírito e que tudo deva andar nesta direção”, declarou ele.
O presidente italiano, Giorgio Napolitano, também já votou. Ele compareceu a sua zona eleitoral na tarde de hoje, acompanhado da esposa.
A votação será retomada amanhã, no último dia do procedimento, entre as 7h e as 15h locais.
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