Rede Aljazeera
Há poucos meses jornalista Peter Curtis gravou em vídeo que disse “estar tudo bem”
O jornalista norte-americano Peter Theo Curtis, sequestrado desde 2012, foi libertado neste domingo (24/08) na Síria e entregue a representantes da ONU (Organização das Nações Unidas). O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, confirmou a informação e garantiu que “todos estamos aliviados e agradecidos sabendo que Curtis está voltando para casa”.
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A assessora de Segurança Nacional dos EUA, Susan Rice, indicou em outro comunicado que Curtis “já está a salvo fora da Síria” e espera- se que “possa reunir-se em breve com sua família”.
Nancy Curtis, a mãe do jornalista afirmou hoje (24) em comunicado que foi o governo do Catar que negociou a libertação de seu filho por motivos “humanitários”.
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“Expressamos profundo agradecimento aos governos de Estados Unidos e Catar e aos muitos indivíduos, privados e públicos, que ajudaram a negociar a libertação de Curtis”, disse.
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De acordo com informações da rede Aljazeera, Curtis foi libertado hoje no início da noite após ter sido sequestrado em Antioquia, na Turquia, quando planejava entrar na Síria em outubro de 2012.
Um vídeo obtido pelo canal catariano no último dia 30 de junho mostrou Curtis com barba e cabelo longo, em aparente boa saúde e lendo um texto no qual assegurava ser jornalista de Massachusetts e ter “tudo” o que precisava, divulgou a Agência Efe.
A libertação de Curtis ocorre cinco dias depois da divulgação de um vídeo com a decapitação do repórter norte-americano James Foley, capturado na Síria também em 2012, por um membro do grupo jihadista EI (Estado Islâmico).
No vídeo, um membro encapuzado do EI acusou o presidente americano Barack Obama de ser o responsável da morte de Foley por sua decisão de bombardear as posições do grupo jihadista no Iraque.