O ministro de Antiguidades do Egito, Zahi Hawass, revelou que mil peças, mas “nenhuma de grandes dimensões”, foram furtadas de museus e sítios arqueológicos egípcios desde janeiro. A revelação ocorreu depois da onda de protestos que atingiu o país em fevereiro, levando à renúncia do então presidente Hosni Mubarack.
O inventário das peças desaparecidas será entregue à Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Por carta, a entidade pediu às autoridades egípcias que reforcem o esquema de segurança dos locais onde estão peças raras. O apelo foi feito há dez dias.
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“Abrimos uma investigação para cada caso, para encontrar as peças. Identificamos, até o momento, suspeitos, criminosos à procura de ouro ou moedas e que desconhecem o valor das peças que furtaram”, disse Hawass.
O ministro afirmou ainda que os suspeitos “não estavam organizados, viviam próximos aos sítios arqueológicos onde estavam os objetos e aproveitaram-se da noite para entrar nos locais. Tudo estava inventariado e será difícil essas peças saírem do país”, destacou.
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