O presidente da Etiópia, Girma Wolde-Giorgis, aprovou nesta quarta-feira (01/06) a substituição da pena de morte pela de prisão perpétua para 23 altos funcionários da antiga junta militar comunista que comandou o país de 1974 a 1987, liderada por Mengistu Haile Mariam. A informação foi anunciou pela Presidência da República do país africano.
O decreto não inclui Mengistu, que vive exilado no Zimbábue desde a queda de seu regime, em 1991. Entretanto, afeta alguns de seus colaboradores mais próximos, como Legesse Asfaw, conhecido como “açougueiro do Tigre”, o ex-vice-presidente Fisseha Desta e o ex-primeiro-ministro Fikresellassie Wogderes.
Mengistu e muitos de seus colaboradores foram condenados à morte depois que o regime foi derrubado após anos de conflitos.
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O julgamento dos membros do antigo regime durou mais de uma década e finalmente determinou a pena de morte dos ex-dirigentes, incriminados pelo assassinato de cerca de duas mil pessoas e 2.400 casos de tortura.
A mudança foi adotada por Wolde-Giorgis a pedido de um grupo de líderes religiosos. Os condenados teriam manifestado “arrependimento”.
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