Moçambique é o país lusófono com maior representação feminina no parlamento, revela o relatório anual da IPU (União Interparlamentar), divulgado na terça-feira (04/03) em Genebra. Em seguida, aparecem Timor Leste, Angola, Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Brasil.
Em nível mundial, Moçambique ocupa o 14º lugar, com 39,2% de mulheres no parlamento (dos 250 deputados, 98 são mulheres). Timor Leste está em 18º lugar, com 38% de mulheres representadas no Poder Legislativo — a legislação do país impõe cotas nas listas eleitorais, nas quais têm de haver uma mulher em cada três candidatos.
A 20ª posição no ranking é ocupada por Angola com 36,8% de mulheres no Parlamento, enquanto Portugal aparece em 32º lugar, com 31,2% de eleitas na Assembleia da República. Cabo Verde vem em 71º lugar, com a Assembleia Nacional constituída por 20,8% de mulheres.
São Tomé e Príncipe está na 84.°posição, com 18,2% de mulheres representadas, seguido da Guiné-Bissau, no 112.° lugar, com 11%, e do Brasil, 124º, com 8% de mulheres na Câmara dos Deputados e 16% no Senado Federal.
Os dados do relatório estão atualizados até 1º de janeiro deste ano.
Comparativamente a 2012 (20,3%), a percentagem de mulheres representadas em parlamentos subiu, no ano passado, para 21,8%.
“O aumento pode parecer mínimo, e uma média mundial de 22% é lamentável. Mas o incremento do número de mulheres foi significativo nos dois últimos anos”, disse o secretário-geral da IPU, Anders Johnsson.
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