A justiça peruana condenou nesta sexta-feira (1/9) o político e ex-militar Vladimiro Montesinos, que foi assessor do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), a 25 anos de prisão pelo envolvimento na chacina de 15 pessoas em um solar de Barrios Altos, centro de Lima, em 1991, pela morte de 9 camponeses na província de El Santa (norte) e pelo desaparecimento do jornalista Pedro Yauri na cidade de Huacho (norte), segundo o jornal peruano El Comercio.
Além de Montesinos, outros 21 ex-militares que integraram o grupo Colina também foram condenados a penas de entre 15 e 25 anos de prisão por violação de direitos humanos.
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Entre os condenados estão Pichilingue Carlos, Fernando Rodriguez Zaballescoa, Alberto Pinto Cárdenas Douglas Arteaga Pascual, Nelson Carbajal, Pedro Santillan.
Além deles, Santiago Martin Rivas, líder do grupo Colina, o ex-general Juan Rivero Lazo e Julio Salazar Monroe, ex-chefe do SIN (Serviço Nacional de Informações) também foram considerados culpados dos crimes de homicídio, sequestro, desaparecimento forçado, e conspiração em crimes.
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