As negociações de paz entre o governo colombiano e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) têm beneficiado a imagem do presidente Juan Manuel Santos. É a conclusão da pesquisa bimestral do instituto Gallup, divulgada nesta sexta-feira (28/06). Segundo o levantamento, a aprovação do chefe de Estado subiu um ponto percentual, de 47% a 48%. O índice de desaprovação se manteve em 44%.
A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 24 de junho, por telefone, consultou 1.200 pessoas nas principais cidades do país: Bogotá, Medellín, Cáli, Barranquilla e Bucaramanga. A margem de erro é de três pontos.
Agência Efe (23/06/13)
O presidente colombiano participa de marcha contra a violência ao lado de trabalhadores rurais no norte do país
Sobre o desempenho de Santos como presidente, 50% dos entrevistados o apoiam, enquanto 47% discordam de sua gestão.
O setor em que o governo é mais mal avaliado é a saúde, que encontrou desaprovação de 76% dos entrevistados. A insegurança, com 73%, vem logo atrás, seguida pela repressão à guerrilha, com 63%, desaprovação que aumentou cinco pontos percentuais – ou seja, embora aprovem que ele negocie a paz com aguerrilha, discordam do não estabelecimento de uma trégua.
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O aspecto apontado como o mais favorável foi o fato de o governo ter se mostrado disposto a negociar a paz. A aprovação à medida é de 70%, contra 67% do bimestre anterior.
Ainda sobre esse tema, 80% dos entrevistados discordam que a guerrilha negocie sua participação política sem que seus integrantes não sejam responsabilizados criminalmente. Mais da metade dos entrevistados, 52%, acredita que a situação do país, de modo geral, está piorando.
Capital
Já a avaliação do prefeito de Bogotá, o progressista Gustavo Petro, é bem desfavorável: 65% de desaprovação e 32% de aprovação. 79% dos entrevistados gostariam que seu mandato fosse revogado – o prefeito enfrenta um processo de impeachment, comandado pelo partido “La U”, de Santos, principal grupo de oposição na capital. Nesta quinta-feira, Petro afirmou que está disposto a propor um plebiscito para que os cidadãos decidam se seu mandato deve ou não ser revogado.