Pouco menos de 600 palestinos foram detidos pelas autoridades israelenses na Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde o início de agosto, denunciou neste sábado (30/08) a ONG Sociedade de Presos Palestinos.
Segundo informações recolhidas pela agência oficial de notícias Wafa, as prisões se concentraram em Jerusalém Oriental e Hebron, onde 190 e 102 pessoas foram presas, respectivamente. Segundo a fonte, o número total de detenções é 597.
Os demais detidos se encontravam nas localidades de Ramala, a vizinha Al-Bireh, Jenin, Belém, Nablus, Tulkarem, Salfit, Kalquilia, Jericó e Tubas, ao longo de toda Cisjordânia.
NULL
NULL
O grupo que acompanha a situação dos presos palestinos em prisões israelenses indicou que, desde meados de junho, pelo menos 2 mil palestinos foram detidos. A data em questão coincide com o desaparecimento de três jovens israelenses nas proximidades da cidade palestina de Hebron, ação que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ligou ao movimento islamita Hamas.
Desde então, as autoridades israelenses desdobraram o que foi considerado o maior dispositivo militar na Cisjordânia desde a segunda Intifada para localizar os jovens – cujos corpos foram encontrados durante a operação – e seus supostos sequestradores, resultando em centenas de detenções.