O parlamento da Croácia se dissolveu nesta segunda-feira (20/06) com o voto majoritário dos partidos representados, o que abre caminho para a realização de eleições antecipadas depois do verão no hemisfério norte, possivelmente em setembro.
Agência Efe
Primeiro-ministro croata, Tihomir Oreskovic; dissolução do Legislativo entrará oficialmente em vigor em 15 de julho
O governo de coalizão, formado por dois partidos de centro-direita, mas liderado pelo tecnocrata independente Tihomir Oreskovic, tinha perdido um moção de censura na quinta-feira passada (16/06).
Além disso, naquele mesmo dia, a maioria dos deputados do parlamento croata apresentou um pedido para a realização do pleito antecipado no mês setembro.
Nesta segunda, votaram a favor da dissolução do parlamento 137 dos 151 deputados, dois se opuseram e um se absteve, enquanto os restantes não compareceram à votação.
A dissolução do Legislativo entrará oficialmente em vigor em 15 de julho, por acordo comum dos deputados, para que as eleições aconteçam em setembro e não antes, durante a alta temporada de turismo e das férias.
Segundo a legislação vigente, as eleições parlamentares devem acontecer entre 30 e 60 dias a partir da dissolução do parlamento e serão convocadas pela presidente do país, a conservadora Kolinda Grabar-Kitarovic.
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O governo de Oreskovic foi formado em janeiro pelos conservadores da União Democrática Croata (HDZ), de Tomislav Karamarko, e os centristas do Most, de Bozo Petrov.
Apenas seis meses mais tarde, a própria HDZ causou sua queda por desacordos internos no seio da coalizão.
A Croácia, país-membro da UE (União Europeia), desde julho de 2013, é uma das nações mais pobres do bloco comunitário e acaba de sair de vários anos de recessão.