O governo dos Estados Unidos retirou nesta segunda-feira (24/10) seu embaixador na Síria, Robert Ford. A decisão foi motivada pelas críticas das autoridades sírias a Ford, que se reuniu com integrantes da oposição que fazem campanha pela renúncia do presidente Bashar Al Assad. Em setembro, Ford foi alvo de tomates e ovos arremessados por partidários de Assad, no momento em que chegava para reunião com um líder de oposição na capital síria, Damasco.
O Departamento de Estado norte-americano informou que a retirada de Ford foi definida por razões de segurança, pois ele vinha recebendo “ameaças à sua segurança pessoal”. “Neste momento, não podemos dizer quando ele [o embaixador] voltará à Síria. Isso dependerá da avaliação que fizermos”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner.
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Para os Estados Unidos, há uma campanha na Síria para intimidar os diplomatas estrangeiros que investigam a repressão do regime de Assad às manifestações que defendem sua saída. Desde março, há protestos diários em várias cidades sírias.
Em sete meses, a ONU (Organização das Nações Unidas) estima que mais de 3 mil pessoas foram mortas na Síria desde o início da repressão violenta às manifestações contra o governo. Assad alega que seu regime está combatendo “gangues de terroristas armados” que contam com apoio estrangeiro.
*Com informações da BBC Brasil e da agência pública de notícias de Portugal, a Lusa
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