O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse que o Brasil está autorizado a participar da operação de resgate de seis policiais sequestrados há mais de uma década pelas FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colôbia). Em sua conta na rede de microblogs Twitter, ele questionou nesta segunda-feira (13/02) a demora do país em auxiliar na libertação dos detidos.
O pedido por ajuda foi feito no último mês de janeiro pela CCP (Colombianos e Colombianas pela Paz), organização responsável por recepcionar os oficiais. Liderado pela ex-senadora do Partido Liberal Piedad Córdoba, o grupo insistiu na participação de autoridades brasileiras devido a negociações anteriores.
Na ocasião, o ministro do Interior da Colômbia, Germán Vargas Lleras, alegou que a participação do Brasil nesse processo seria “desnecessária” pois seu governo estaria disposto a lançar mão de toda a logística necessária pela missão. Os membros da CCP, contudo, propuseram que empresários do país participassem da libertação através do financiamento dos custos operacionais.
O MRE (Ministério das Relações Exteriores do Brasil), por meio de sua assessoria de imprensa, disse ao Opera Mundi que não irá se manifestar sobre a declaração do presidente colombiano até que um canal de comunicação seja oficializado entre os dois países.
Há 11 dias, as FARC cancelaram a libertação de um militar e cinco policiais sob a alegação de que Santos estaria militarizando de forma “injustificada” a região onde ocorreria a troca. Esses reféns foram detidos pelo grupo guerrilheiro entre 1998 e 1999.
Desde 2008, contudo, a mediação da ex-senadora Piedad Córdoba já liberou vinte reféns.
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