Calvin Gibbs, sargento do Exército dos Estados Unidos de 26 anos, foi condenado à prisão perpétua na noite de quinta-feira (10/11) pelo assassinato e mutilação de três civis afegãos na província de Kandahar . Ele era o líder de um grupo de 12 oficias que matava e depois cortava os dedos das vítimas. Dez militares já foram condenados.
O veredicto encerra uma investigação de um ano e meio sobre atrocidades cometidas por militares durante uma década de guerra no Afeganistão. Autoridades do Pentágono disseram que a má conduta exposta pelos casos prejudica a imagem dos EUA ao redor do mundo.
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Andrew Holmes, outro soldado envolvido nos assassinatos, posa com o corpo do afegão Gul Mudin
Fotos usadas como provas mostraram Gibbs e outros soldados posando junto com corpos de afegãos ensanguentados. O caso foi comparado ao escândalo de Abu Ghraib, sobre os abusos de presos no Iraque cometidos por militares norte-americanos em 2004.
O sargento foi o militar de mais alta patente entre os cinco militares condenados pelas mortes de homens desarmados durante patrulhas realizadas na província de Kandahar, no início do ano passado.
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