Um ato reuniu cerca de 70 pessoas nesta sexta-feira (08/08), no centro de São Paulo, para protestar contra as atitudes do governo e do Exército de Israel com a operação “Margem Protetora”, que completou hoje um mês em campo e já resultou na morte de pelo menos 1800 palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Patrícia Dichtchekenian/Opera Mundi
De acordo com a Polícia Militar, 70 pessoas se reuniram na avenida Paulista para o ato
Organizado por ativistas da campanha global chamada de BDS (Boicotes, Desinvestimento e Sanções) a Israel, o movimento teve como intuito pressionar o governo brasileiro para que rompa imediatamente as relações militares, comerciais e diplomáticas com Tel Aviv.
Opinião – Breno Altman: Judaísmo não é sionismo
“A gente quer eclarecer para a população brasileira o que está acontecendo: não é um evento isolado, faz parte de uma limpeza étnica de Israel contra os palestinos. Não somos contra os judeus. Quem cria esse problema são os sionistas”, argumenta Soraya Misleh, coordenadora da Frente em Defesa do Povo Palestino, a Opera Mundi.
Patrícia Dichtchekenian/Opera Mundi
Judeus também participaram da atividade da noite desta sexta-feira
“A proposta é condenar os massacres que têm ocorrido e pressionar o governo brasileiro. O Brasil tem que tomar uma posição mais firme do que só chamar o embaixador”, complementou o presidente da Associação Islâmica de São Paulo, Mohamed El Kadri.
Amanhã (09/08) acontecerá o Dia Mundial de Fúria por Gaza, que deverá ser comemorado mundialmente por meio de passeatas e intervenções nas redes sociais.
NULL
NULL