Cerca de 30% dos argentinos não vê com bons olhos a ideia de ter um vizinho judeu, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira (13/07) pela Agência Judaica de Notícias da Argentina, país que abriga a maior comunidade judaica da América Latina.
O relatório foi elaborado pela Universidade de Buenos Aires com a participação da ADL (Liga Anti-Difamação) e a Daia (Delegação de Associações Israelitas Argentinas).
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O titular da Daia, Aldo Donzis, confirmou em declarações à Agência Judaica de Notícias que o estudo indicou que um terço dos argentinos não querem ter um vizinho judeu e antecipou que o relatório completo será apresentado em breve.
Por sua vez, o vice-presidente da Daia, Ángel Schindel, afirmou que a Argentina “provavelmente é o país onde o antissemitismo é o mais virulento dos países da América Latina”.
“Este antissemitismo virulento, este antissemitismo solapado, não se exibe abertamente, mas existe e está incrustado na população e qualquer situação externa o traz à tona de repente”, avaliou o dirigente.
Sem fornecer mais detalhes, Schindel garantiu que o relatório acadêmico é “muito sério” e foi realizado com base em uma amostra “representativa”, não apenas da capital argentina e sua populosa região metropolitana, “mas também de importantes cidades do interior” do país.
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