A União Europeia concordou nesta quinta-feira (1º/12) em acrescentar 180 entidades e oficiais à lista de sancionados pelos vínculos com o programa nuclear iraniano. A decisão, adotada por ministros das Relações Exteriores, é uma resposta ao último relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que acusa o Irã de prosseguir com testes nucleares e avançar no sentido da fabricação de armas atômicas.
As instituições e empresas sancionadas, cujas identidades serão divulgadas nesta sexta-feira terão seus ativos na Europa congelados, enquanto os indivíduos terão proibida a entrada na UE.
William Hague, ministro das relações exteriores do Reino Unido, advogou por uma intensificação da “pressão econômica” ao regime dos Aiatolás. Ele anunciou ontem (30/11), no parlamento britânico, o fechamento da embaixada do país em Teerã em resposta à invasão do prédio por estudantes extremistas islâmicos.
Houve discordância, contudo, no que se refere ao embargo sobre a indústria petrolífera iraniana. Entre os 27 países que compõem o bloco há nações que possuem o Irã como grande fornecedor do recurso. O governo de Mahmoud Ahmadinejad só não foi advertido pelo conselho de segurança da ONU por oposição da Rússia e da China.
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