A China inaugurou nesta segunda-feira (03/02) um hospital em Wuhan construído em caráter de emergência em apenas 10 dias para atender os casos de coronavírus na região considerada o epicentro da epidemia.
O centro de Huoshenshan será administrado por 1,4 mil membros do Exército de Libertação Popular aprovados neste domingo (02/01) pelo presidente do país e pela Comissão Militar Central, Xi Jinping.
Entre seus funcionários estarão especialistas com experiência na luta contra a epidemia da síndrome respiratória aguda grave (SARS) e ebola.
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A construção do hospital foi iniciada no dia 25 de janeiro e abrange uma área de 34 mil metros quadrados com capacidade para atender cerca mil pessoas.
Nesta quinta-feira (06/02), um segundo hospital semelhante também deve iniciar as operações em Wuhan, enquanto na capital Pequim, na Região Autônoma de Guangxi Zhuang e na cidade de Guiyang também foram instalados centros especializados em doenças respiratórias.
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Construção do hospital foi iniciada no dia 25 de janeiro e centro tem capacidade para atender mais de mil pessoas
Os especialistas preveem que a epidemia atingirá seu pico nos dias seguintes e depois começará a diminuir a infecção em massa dos indivíduos.
Portanto, espera-se que haja um tempo em que os novos pacientes sejam colocados em quarentena e outros já estejam curados, o que reduziria o risco de se espalhar no meio do retorno em massa dos cidadãos após as férias do Ano Novo Lunar.
A epidemia de coronavírus deixou pelo menos 304 mortes e mais de 14 mil infectados desde que eclodiu em dezembro passado, na capital da província de Hubei.
Nações na Ásia, Europa, América do Norte, Oriente Médio e Oceania respondem por um total de 140 casos, principalmente entre os viajantes chineses de Wuhan.
Segundo as estatísticas, 328 pessoas receberam alta na China, mas correm o risco de adoecer novamente se não cumprirem as recomendações de saúde, medidas de prevenção e controle.
A complexidade da situação epidemiológica levou a Organização Mundial da Saúde a declarar emergência internacional, com a preocupação de que o coronavírus se espalhe para outros países.
*Com Prensa Latina