O Paraguai deve recuperar sua certificação de país livre da febre aftosa em 2013, após um foco da doença ter sido detectado no território paraguaio em setembro deste ano, informou o diretor interino do Senacsa (Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal), Hugo Idoyaga.
Ele explicou que, segundo dados baseados em análises preliminares, se os ajustes no sistema pecuário que foram requisitados pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) forem cumpridos nos próximos meses, a organização poderá pedir a restituição do certificado no segundo semestre de 2012.
Idoyaga ainda reconheceu que “qualquer perda de status sanitário representa um retrocesso para o país” que recebeu a última certificação em maio deste ano, evento realizado em Paris que contou com a participação do presidente Fernando Lugo.
A aparição de um foco da febre aftosa em setembro no país causou o fechamento dos mercados internacionais à carne paraguaia, que é o segundo produto de maior importância entre as exportações do país.
O Paraguai registrou pela primeira vez um foco da doença em 2005, mas, após um trabalho de vacinação e controle, a OIE devolveu ao país o status de “livre da aftosa”.
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