Uma dúzia de ativistas da ONG ambientalista Greenpeace realizou um ato de mobilização se pendurando na catedral da Sagrada Família, em Barcelona, em protesto para exigir a liberdade dos tripulantes do barco “Arctic Sunrise”, preso há 51 dias na Rússia ao tem tarem interromper as atividades de uma plataforma no mar de Barents.
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Entre os 30 detidos – dos quais 28 são membros do Greenpeace e dois são jornalistas – encontra-se a bióloga brasileira Ana Paula Maciel. A ação durou cerca de duas horas e terminou sem incidentes quando a polícia deteve os militantes.
Agência Efe
Ativistas escalando a Sagrada Família, em Barcelona
Os ativistas colocaram cartazes com os dizeres “liberdade” escritos em catalão, espanhol e inglês, acompanhados por fotografias dos ativistas. Eles podem pegar penas entre sete a quinze anos por crimes como vandalismo.
Recentemete, o comitê de investigações que trabalha sobre o caso retirou a acusação inicial de pirataria.
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Segundo um porta-voz da organização, Luis Ferreirim, a ação, que deve durar cerca de algumas horas, tem o objetivo de alertar ao mundo sobre a situação dos ativistas. O templo projetado por Antoni Gaudí foi escolhido pela organização por ser um monumento conhecido internacionalmente. No último dia 26, um grupo de ativistas realizou uma ação semelhante na Torre Eiffel.
“O único crime que cometeram foi demonstrar pacificamente os perigos da exploração petrolífera no Ártico. (…) Até agora, cerca de dois milhões de pessoas escreveram para as embaixadas da Rússias em seus países para pedir essa liberação”.
A organização é contra a exploração comercial do petróleo no Oceano Ártico, pois alegam que essa atividade traria danos irreparáveis ao ecossistema local.
Além do Brasil, os tripulantes do “Arctic Sunrise” procedem da Rússia, EUA, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, República Tcheca, Polônia, Turquia, Finlândia, Suécia e França.