Um mês após se submeter a uma cirurgia para remover um coágulo do cérebro, a presidente argentina, Cristina Kirchner, recebeu alta “neurológica e cirúrgica” da parte médica neste sábado (09/11), segundo anunciou o secretário de Comunicação Pública do país, Alfredo Scoccimaro. Ontem (08), ela voltou ao hospital onde foi internada para fazer novos exames, os quais tiveram um resultado positivo, possibilitando sua liberação.
No hospital universitário Fundación Favaloro, onde foi operada, Kirchner passou por uma “nova neuroimagem de controle”, o que, segundo fontes da Casa Rosada consultadas pelo jornal La Nación, significou uma tomografia computadorizada do cérebro. Além disso, durante todo o fim de semana, deverá ser realizado na presidente um exame semelhante a um eletrocardiograma estendido para avaliar a evolução da arritmia cardíaca.
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Cristina Kirchner, presidente da Argentina, deve iniciar retorno às atividades nesta segunda-feira
Os médicos determinaram que, nos próximos 30 dias, Kirchner não poderá andar de avião ou helicóptero e que durante a próxima semana será avaliado o ritmo de seu regresso às atividades habituais. Quando a operação completar 60 dias, no próximo dia 9 de dezembro, a presidente deverá realizar novos exames de controle.
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Kirchner deu entrada na clínica no dia 5 de outubro, com arritmia e uma forte dor de cabeça. O diagnóstico foi um coágulo cerebral que, provavelmente, se formou como consequência de um traumatismo que a presidente sofreu em 12 de agosto.
Fontes oficiais asseguraram ontem que o regresso de Cristina deverá ser de muito pouca atividade e de forma muito gradual, para evitar esforços físicos e sua exposição ao estresse. Nas últimas semanas, ela foi introduzida em um programa antiestresse do neurocirurgião Facundo Manes, da Favaloro, que propõe mudar hábitos perniciosos à sua saúde.
Até agora, não está previsto que no dia de seu retorno, segunda-feira (11), a presidente emita uma mensagem televisionada ou convoque ministros e governadores para um ato institucional. “Por agora não há nada”, afirmaram fontes ao La Nación.