Após pressão do presidente equatoriano, Rafael Correa, um grupo de 20 militares e membros da segurança norte- americanos deixarão o Equador. Em janeiro, o chefe de Estado já havia exigido a sua retirada, por considerar excessiva a quantidade de funcionários da embaixada dos EUA em Quito (capital).
No dia 23 de janeiro, Correa declarou que não havia necessidade dos cerca de 50 oficiais no país e que planejava ordenar a saída de pelo menos parte deles. “O que justifica essa presença?”, questionou. “Infelizmente, essas pessoas estão infiltradas em todos os setores sociais, o que é escandalosamente normal”, acrescentou à época.
Efe
Para Rafael Correa, Julian Assange, fundador do Wikileaks, é 'bem-vindo' na embaixada do Equador em Londres
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Na ocasião, o oficial de imprensa da embaixada norte-americana, Jeffrey Weinshenker, havia justificado a regularidade do serviço no país. “Todas as nossas atividades são realizadas com a aprovação explícita das autoridades equatorianas”, argumentara.
As relações entre Estados Unidos e Equador têm sido marcadas por desavenças desde a entrada de Correa no poder, em 2007. Na ocasião, o chefe de Estado pediu a saída de pelo menos três diplomatas norte-americanos. Outro entrave na diplomacia dos dois países é o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que está refugiado há mais de um ano e meio na embaixada equatoriana em Londres.