Os países-membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) anunciaram nesta sexta-feira (05/09) a formação de uma “força de resposta rápida”, com 4.000 homens, a ser enviada para a região do mar Báltico. A decisão é um claro recado à Rússia, acusada de fomentar movimentos separatistas no leste da Ucrânia.
O quartel-general desta força, que pode ficar pronta no prazo de quatro dias, ficará na Polônia. A criação desta equipe de atuação imediata vem no mesmo dia em que se terminavam as negociações, mediadas por Moscou, para um cessar-fogo entre os separatistas e Kiev.
Agência Efe
Chefes de Estado da Otan observam demonstração de aviões militares em Gales; força será criada no Báltico
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou categoricamente na reunião grupo no País de Gales que a força é uma resposta da Otan “ao assalto ilegal da Rússia sobre a Ucrânia”. De acordo com o premiê, um dos artigos do regulamento da organização prevê que um ataque armado a um dos membros “será considerado um ataque contra todos eles”. Kiev não é membro do grupo, no entanto, e Alemanha e França resistem à entrada dos ucranianos.
Segundo o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, a criação do grupo militar é uma “demonstração de solidariedade e determinação”.
“O momento de segurança que enfrentamos é mais imprevisível do que nunca: a Rússia está atacando a Ucrânia e há instabilidade no Oriente Médio e no norte da África. Nestes momentos turbulentos, a Otan precisa estar preparada para poder se defender”, acrescentou.
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