O FBI, órgão de inteligência dos Estados Unidos, anunciou nesta sexta-feira (04/12) que passou a investigar o ataque na cidade de San Bernardino, na Califórnia, como um “ato de terrorismo”.
O ataque, que ocorreu na última quarta-feira (02/12), foi perpetrado por dois atiradores, que invadiram um prédio comercial e atiraram a esmo, deixando 14 mortos e 21 feridos. Horas depois do ataque, a polícia perseguiu e matou os dois atiradores após eles abrirem fogo contra os agentes. Eles foram identificados como Syed Rizwan Farook e Tashfeen Malik, um casal de origem paquistanesa residente na cidade californiana.
“Baseados nas informações e nos fatos que temos agora, estamos investigando estes atos horríveis como um ato de terrorismo”, afirmou David Bowdich, diretor-assistente do FBI em Los Angeles, que reiterou que as autoridades ainda estão investigando a motivação do casal para o ataque.
EFE
Os dois atiradores foram identificados como Tashfeen Malik e Syed Rizwan Farook, que eram casados
Também nesta sexta-feira, duas autoridades próximas das investigações, que falaram sob condição de anonimato à imprensa norte-americana, disseram que Tashfeen Malik jurou fidelidade ao líder do EI (Estado Islâmico) através de seu perfil no Facebook.
Segundo a AP, Malik postou em seu perfil na rede social declaração em apoio a Abu Bakr al-Baghdadi, considerado líder do grupo extremista, pouco antes de realizar o ataque, e depois apagou o post.
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No entanto, não há sinal de que Malik e Farook tenham mantido contato com algum filiado ao EI, nem recebido instruções do grupo.
Um executivo do Facebook, que falou sob anonimato, afirmou que a empresa identificou o perfil de Malik na quinta-feira (03/12), que utilizava um pseudônimo. A conta foi apagada e os dados foram transferidos para as autoridades dos EUA.
Segundo autoridades, os dois atiradores danificaram aparelhos eletrônicos pessoais como computadores e celulares, o que seria uma indicação de que eles tentaram encobrir pistas.