Montevidéu. Imagem via Wikimedia Commons
“Que mudanças são essas por que passam a nossa sociedade, em que as pessoas preferem comprar milagres a comprar ingressos para o cinema?” É a pergunta que perpassa a reportagem da revista uruguaia Brecha sobre as transformações no espaço urbano de Montevidéu e o lugar da cultura na cidade. Recém-eleita capital ibero-americana da Cultura de 2013, Montevidéu se vê em meio a uma polêmica cultural. O último grande cinema da cidade, o Plaza, inaugurado em 1950, acaba de ser vendido para uma igreja evangélica. Com capacidade para 2.300 pessoas, o Plaza era, junto com a Central (que permaneceu abrigando concertos musicais), o último dos grandes conjuntos de exibição cinematográfica da cidade. “Hoje, Montevidéu precisa de audácia cultural e política para fazer com que certas coisas aconteçam. Precisamos defender o direito à cidade”, clama o sociólogo Gustavo Leal, parte do grupo que resiste à desativação do cinema histórico e batalha pela preservação da memória e da cultura no espaço urbano de Montevidéu.
Leia a matéria completa no site da revista Brecha.
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