Pelo menos 95 pessoas morreram hoje (19) e outras 597 ficaram feridas em uma série de atentados com explosivos e vários ataques com morteiros em Bagdá, informaram fontes do Ministério do Interior à agência EFE. Esta é a maior série de atentados em Bagdá após a retirada das tropas
norte-americanas das cidades iraquianas, em junho, e ocorre dois dias antes
do começo do mês muçulmano do Ramadã.
Além disso, coincide com a decisão do governo de retirar os muros de
concreto construídos entre alguns bairros da capital e a reabertura de
várias pontes, devido à redução dos ataques que tinha sido registrada
nos últimos meses na capital.
Segundo as fontes, dois caminhões-bomba explodiram em frente aos Ministérios de Exteriores e das Finanças, situados no centro da capital, enquanto uma terceira explosão ocorreu no sul de Bagdá e uma quarta foi registrada em frente à Universidade de al-Mustansiriya. Não há informações da autoria dos atentados.
A explosão diante do Ministério de Exteriores causou muitos danos no edifício e em vários estabelecimentos comerciais na área, afirmaram as fontes, acrescentando que esta explosão feriu 90 pessoas.
Este atentado, cometido perto da protegida Zona Verde, causou também danos no Parlamento iraquiano, que fica neste local que reúne vários edifícios governamentais e embaixadas.
O canal iraquiano Al Sharqiya precisou que várias bombas caíram dentro da Zona Verde, uma delas na casa da ministra do Meio Ambiente, Narmin Othman, que causou apenas danos materiais.
Além disso, 50 veículos pegaram fogo e o conhecido hotel Al-Rashid também sofreu danos.
Devido à confusão causada pelo grande número de ataques, as fontes não conseguiram precisar o número de vítimas causadas por cada explosão. Também indicaram que o número de vítimas pode aumentar, porque continuam os trabalhos de resgate.
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