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Coronavírus

Itália entra em lockdown nacional para conter covid-19 durante a Páscoa

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Restrições devem durar até a próxima segunda-feira, quando 11 das 20 regiões poderão progredir para a fase laranja novamente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-03T13:36:29.000Z

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A Itália entrou em um novo lockdown nacional neste sábado (03/04) para conter a propagação do novo coronavírus durante o feriado de Páscoa, que vai até segunda-feira.

11 das 20 regiões italianas e uma província autônoma, englobando 71% da população nacional, já estavam nesse regime, que agora passou a valer em todo o território do país.

O lockdown nacional vai até 5 de abril, porém é um pouco mais flexível do que o regime restritivo vigente na Páscoa do ano passado, na primeira onda da pandemia de covid-19.

Desta vez, as igrejas e templos religiosos continuam abertos, assim como a indústria de bens não essenciais, que chegou a ser fechada em 2020.

Com a Itália inteira na chamada "zona vermelha", estão proibidos deslocamentos que não sejam por "comprovados motivos de trabalho, saúde ou necessidade" e a abertura de bares, restaurantes e do comércio não essencial - são permitidos apenas atendimentos via delivery ou para retirada.

No entanto, o governo de Mario Draghi abriu uma exceção para deslocamentos no feriado de Páscoa, permitindo uma visita por dia a outra residência privada dentro da mesma região. Os cidadãos, no entanto, não poderão receber em casa mais do que dois adultos por dia e seus eventuais filhos menores de 14 anos.

A partir de 6 de abril, nove regiões italianas continuarão em lockdown: Calábria, Campânia, Emilia-Romagna, Friuli Veneza Giulia, Lombardia, Piemonte, Puglia, Toscana e Vale de Aosta, englobando 60% da população nacional.

As outras 11 regiões vão progredir para a faixa laranja, na qual não há restrição para deslocamentos dentro do próprio município e para a abertura do comércio de rua não essencial, porém com restaurantes e bares ainda fechados.

A Itália é um dos países mais atingidos pela pandemia em todo o mundo, com aproximadamente 3,6 milhões de casos e pouco mais de 110 mil mortes. 

*Com ANSA

ANPAS
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Notas internacionais

Notas internacionais: eleições no Equador e no Peru - 12 de abril de 2021

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Equador e Peru foram às urnas eleger seus novos presidentes, com resultados que surpreenderam

Ana Prestes

Brasília (Brasil)
2021-04-12T22:11:48.000Z

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EQUADOR: No Equador, o candidato da direita, Guilherme Lasso, do movimento Criando Oportunidades (CREO), em aliança com o Partido Social Cristão (PSC), venceu o segundo turno das eleições presidenciais com 52,5% dos votos contra 47,50 de Arauz. Havia muita expectativa em torno da candidatura do economista Andrés Arauz, que pontuava na dianteira nas pesquisas durante quase todo o período de campanha do segundo turno que durou dois meses. Nos dias que antecederam o domingo eleitoral (11) as pesquisas já apontavam perda de fôlego de Arauz e subida de Lasso. De todo modo, as pesquisas de boca de urna davam vitória apertada para Arauz. A Cedatos chegou a dar 53,2% a 46,7%. 

Lasso é um homem de 65 anos, historicamente vinculado ao setor financeiro, em especial ao Banco de Guayaquil, tendo sido ministro da economia do governo de Jamil Mahuad (1998-2000). Esta é a terceira vez que ele concorre à presidência do Equador (2013, 2017, 2021). Nas eleições anteriores ele ficou em segundo lugar. Um dos fatores que impactou muito no resultado eleitoral foi o fracionamento do movimento indígena. A Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE) decidiu em seu conselho ampliado, no dia 10 de março, pelo voto nulo. No entanto, uma parte das nacionalidades amazônicas divergiram e foram acompanhadas do presidente da Conaie, Jaime Vargas, na declaração de apoio a Arauz. Vargas chegou a dizer em um encontro no dia 3 de abril, em Sucumbíos, que “suas propostas (de Arauz) têm o respaldo absoluto do movimento indígena”. No dia 4 de abril veio a reação do conselho dirigente da Conaie ao dizer que ia “impulsionar o voto nulo” e que “não cai em jogo eleitoral”. A apuração está apontando para um milhão e seiscentos mil votos nulos. O universo de votantes é de 13 milhões. (Com infos de resumenlatinoamericano.org)

PERU: O domingo também foi de eleições no Peru. Uma eleição que era extremamente imprevisível, com 18 candidatos concorrendo, teve um resultado de primeiro turno surpreendente. O candidato Pedro Castillo, professor e sindicalista, do Partido Político Nacional Peru Livre, obteve a maior votação, com 16%. Seguido de três candidatos com pouco mais de 10%: Hernando de Soto (Avança País), Keiko Fujimori (Força Popular), Jonhy Lescano (Ação Popular) e Rafael López Aliaga (Renovação Popular). Veronika Mendoza (Juntos por Peru) pontua com 8,8%. Aquele que apontou por um tempo como primeiro colocado nas pesquisas, o jogador de futebol George Forsyth (Vitória Nacional) está com 6,4%. Esses ainda são dados preliminares da Ipsos Perú para a América Televisión. 

Pedro Castillo tem 51 anos e ganhou notoriedade no país ao encabeçar uma prolongada greve nacional do magistério em 2017 e ao longo da campanha nunca pontuou entre os prováveis mais votados nas pesquisas. Uma de suas propostas é trocar a atual Constituição do país convocando uma Assembleia Constituinte. Ele se posicionou nas eleições contra o recorte de gênero no currículo escolar e disse que em um eventual governo seu não se legalizaria o aborto, o casamento homoafetivo e a eutanásia. Pautas polêmicas no país. Propõe ainda 10% do PIB para saúde e educação. As últimas pesquisas apontavam para uma liderança de Lescano. O segundo turno será em 6 de junho e o novo presidente assume em 28 de julho. Os peruanos também votaram ontem (11) para renovar o Congresso, que é unicameral e possui 130 cadeiras. A tendência é de que a votação para o parlamento tenha sido fragmentada e atomizada tal como a presidencial. O Peru vive uma crise institucional prolongada, sendo que dos dez presidentes que o país teve desde os anos 80, sete foram presos nos últimos anos envolvidos em escândalos de corrupção.

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