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Direitos Humanos

França: Polícia reprime ato contra racismo e violência estatal em Paris

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Polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes; protestos também foram registrados na Austrália

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-06-02T21:58:17.000Z

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Milhares de pessoas foram às ruas de Paris, na França, nesta terça-feira (02/06), em um protesto contra o racismo e a violência policial. A polícia reprimiu o ato.

As forças de segurança francesas utilizaram gás lacrimogêneo para dispersar pelo menos 19 mil pessoas, que, em resposta à polícia, atearam fogo em objetos e atacaram pedras, de acordo com a BMFTV. Antes da violência, o ato acontecia de forma pacífica pela capital do país.

A manifestação foi organizada pelo comitê de apoio à família do jovem francês Adama Traoré, que morreu sob custódia policial em 2016, e coincidiu com os protestos nos Estados Unidos contra a morte de George Floyd, asfixiado por um agente branco na semana passada em Minneapolis.

O confronto ocorre no momento em que a prefeitura de Paris havia proibido manifestações em decorrência da pandemia do novo coronavírus, na tentativa de evitar aglomerações. 

Prefecture de Police/Paris
Polícia dispersou manifestantes que protestavam contra racismo e violência policial

Austrália

Australianos também se manifestaram em Sydney nesta terça. Os manifestantes carregaram cartazes e ecoaram palavras de ordem "vidas negras importam", "não consigo respirar" e pediram justiça pela morte de David Dungay, cidadão aborígine que morreu em 2015, após ser contido por cinco policiais. Ao ser detido, Dungay disse, por 12 vezes, que não conseguia respirar antes de morrer.

Um dos organizadores do ato, Kieran Stewart-Assehaton, disse que os australianos se solidarizam com a comunidade afro-americana.

"Estamos aqui para nos solidarizarmos com a comunidade afro-americana e estamos aqui para aumentar a conscientização sobre as mortes indígenas sob custódia e as taxas atrozes que os indígenas estão encarcerados na Austrália", disse.

(*) Com Ansa

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Política e Economia

Após receber carta de Bolsonaro, EUA pedem que Brasil adote “medidas imediatas” contra desmatamento

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Principal representante da Casa Branca saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal no Brasil; cacique Raoni disse que são mentirosas

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-04-16T22:40:00.000Z

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O governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira (16/04) à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O principal representante da Casa Branca sobre questões ambientais saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas pediu que iniciativas com resultados concretos sejam implementadas imediatamente.

"O fato de o presidente Bolsonaro ter confirmado o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal é importante", disse o enviado especial de Joe Biden para a diplomacia climática, John Kerry. “Esperamos medidas imediatas e um diálogo com as populações indígenas e a sociedade civil para fazer com que esse anúncio se traduza em resultados concretos”, insistiu o representante de Washington em uma postagem nas redes sociais.

Na quinta-feira (15/04), a Presidência brasileira divulgou uma carta de sete páginas, antes da cúpula dos Chefes de Estado sobre a mudança climática que acontecerá em 22 de abril, na qual Bolsonaro diz estar disposto a trabalhar para cumprir as metas ambientais do país no Acordo de Paris e, para isso, pede recursos da comunidade internacional. "Queremos reafirmar nesse ato (...) o nosso inequívoco compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030", dizia a texto.

O cacique Raoni, internacionalmente conhecido pela sua luta em defesa da preservação da Amazônia, chegou a reagir publicamente à carta de Brasília pediu ao presidente dos Estados Unidos para ignorar a promessa de Bolsonaro.

"Ele tem dito muitas mentiras", disse o líder indígena no vídeo divulgado pelo Instituto Raoni nesta sexta-feira. "Se este presidente ruim falar alguma coisa para o senhor, ignore-o (...). Ele [Bolsonaro] está querendo liberar o desmatamento nas nossas florestas, incentivando invasões nas nossas terras", acrescentou.

U.S. Department of State
Governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro

Biden cogitou sanções econômicas antes de ser eleito

A política ambiental do governo Bolsonaro é frequentemente criticada pelos ecologistas, mas também por vários líderes internacionais. O Brasil já foi alvo de medidas de retaliação no exterior, na tentativa de chamar a atenção para a situação na Amazônia.

Do lado dos líderes mundiais, o presidente francês Emmanuel Macron já criticou abertamente a posição de Brasília sobre a preservação do meio ambiente desde que Bolsonaro chegou ao poder. Em setembro passado, antes de ser eleito, Biden também cogitou a imposição de sanções econômicas contra o Brasil se não houvesse uma desaceleração do desmatamento.  

Muito mais próximo dos ex-presidente norte-americano Donald Trump que do atual governo democrata dos Estados Unidos, Bolsonaro informou que pretende participar da cúpula virtual sobre o clima organizada por Biden na semana que vem. Cerca de 40 liderem mundiais devem marcar presença no evento.

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