A Carta das Nações Unidas, adotada e assinada em 26 de junho de 1945, torna-se efetiva e pronta para ser posta em prática no dia 24 de outubro de 1945.
A Organização das Nações Unidas nasceu de uma evidente necessidade como um meio de melhor arbitrar os conflitos internacionais e mediar as negociações de paz do que aquela propiciada pela antiga Liga das Nações. A Segunda Guerra Mundial, então no auge, tornou-se o motivo fundamental para que Estados Unidos, Grã Bretanha e União Soviética começassem a formular as bases do viria a ser a ONU. Naquele momento, a Declaração das Nações Unidas, assinada em janeiro de 1942 por 26 países, expressava um ato formal de oposição às potências do Eixo: Alemanha, Itália e Japão.
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Os princípios da Carta das Nações Unidas foram primeiramente formulados na Conferência de São Francisco que se reuniu em 25 de abril de 1945. Encabeçada pelo presidente norte-americano Franklin Roosevelt, que viria a falecer poucos dias antes da abertura, pelo primeiro-ministro britânico Winston Churchill e pelo chefe de governo soviético Joseph Stalin, e assistida por representantes de 50 nações, inclusive 9 Estados europeus continentais, 21 repúblicas norte, centro e sul americanas, 7 Estados do Oriente Médio 5 nações da Comunidade Britânica e 2 repúblicas soviéticas – além da própria União Soviética – , 2 nações do Oriente asiático e 3 Estados africanos, a conferência estabeleceu uma estrutura para a nova organização internacional para: “salvar as gerações futuras do flagelo da guerra; reafirmar a fé nos direitos humanos fundamentais; criar as condições sob as quais a justiça e o respeito às obrigações emanadas de tratados e outras fontes do direito internacional possam ser mantidos; promover o progresso social e melhores padrões de vida num cenário de maior liberdade.”
Dois outros importantes objetivos descritos na Carta diziam respeito a direitos iguais e auto-determinação de todos os povos – este item altamente negociado com visões distintas, de um lado aqueles que a viam como instrumento de libertação dos países colonizados ou submissos, e de outro os que visavam pequenas nações então passíveis de ser engolidas pelo gigante comunista que emergia da guerra – além da cooperação internacional na solução dos problemas econômicos, sociais, culturais e humanitários em todo o mundo.
Naquele instante, quando a Segunda Guerra Mundial estava praticamente terminada, as negociações e a manutenção da paz estavam depositadas e era responsabilidade do novo Conselho de Segurança composto pela China, Estados Unidos, França, Grã Bretanha e União Soviética. Cada país teria o poder de veto de modo que as decisões deste Conselho teriam de ser tomadas por unanimidade ou sem veto. Winston Churchill chegou a conclamar que a Carta fosse empregada a serviço da criação da Europa-Unida em oposição à expansão comunista a leste e oeste. Dada a composição do Conselho de Segurança provou-se que era mais fácil propor a ideia do que vê-la concretizada.
Outros fatos marcantes da data:
24/10/1929 – Bolsa de Nova York despenca 43 pontos
24/10/2003 – Uma viagem entre Nova York e Londres marca o fim dos voos do Concorde.
24/10/1991 – Consuma-se com êxito a privatização da siderúrgica Usiminas, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
24/10/1943 – Políticos, intelectuais e empresários mineiros divulgam documento em que exigem a retomada do processo democrático no Brasil
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