Na mesma semana em que a presença militar norte-americana no Afeganistão completa oito anos, 61 ativistas que protestavam contra a guerra foram presos em Washington. Participaram da manifestação em frente à Casa Branca 300 pessoas, que além de pedirem a retirada total do país asiático e do Iraque, também exigiram o fim da tortura e da Base de Guantánamo.
Michael Reynolds/EFE
Cindy Sheehan, cujo filho foi morto durante ação no Iraque em 2004, foi uma das pessoas detidas e depois, liberadas. “Acredito que tanto o movimento pela paz como o governo estão ficando mais agitados com relação às guerras. Esse é o momento de traduzirmos nosso ativismo em resultados”, afirmou.
Sheehan acrescentou que Barack Obama está no poder a tempo suficiente para iniciar um processo de paz no Iraque e Afeganistão.
O secretário de imprensa da Casa Branca Robert Gibbs disse que nem ele nem o presidente tomaram conhecimento do protesto. “Acredito que o presidente pensa que neste assunto, não há meios termos: ou se está a favor, ou contra. A grandeza do nosso país está no poder de amplificar as opiniões.”
Retirada
Em 21 de setembro, afirmou que o governo não definiu um prazo para a saída das tropas do Afeganistão e que não tomará uma decisão a respeito por conveniência política.
“Não me interessa estar no Afeganistão só por estar no Afeganistão (…) ou por enviar de alguma maneira a mensagem de que os Estados Unidos ficarão ali” enquanto durar o conflito, assegurou Obama, para quem essa guerra é só um dos desafios na frente internacional.
No início do ano, Obama ordenou o envio de 21 mil soldados ao Afeganistão, o que aumentou a presença militar americana no país para 68 mil.g
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