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Política e Economia

EUA: Ato contra a guerra no Afeganistão termina com 61 presos

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EUA: Ato contra a guerra no Afeganistão termina com 61 presos

Agências

2009-10-05T23:22:00.000Z

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Na mesma semana em que a presença militar norte-americana no Afeganistão completa oito anos, 61 ativistas que protestavam contra a guerra foram presos em Washington. Participaram da manifestação em frente à Casa Branca 300 pessoas, que além de pedirem a retirada total do país asiático e do Iraque, também exigiram o fim da tortura e da Base de Guantánamo. 

Michael Reynolds/EFE


Cindy Sheehan, cujo filho foi morto durante ação no Iraque em 2004, foi uma das pessoas detidas e depois, liberadas. “Acredito que tanto o movimento pela paz como o governo estão ficando mais agitados com relação às guerras. Esse é o momento de traduzirmos nosso ativismo em resultados”, afirmou.

Sheehan acrescentou que Barack Obama está no poder a tempo suficiente para iniciar um processo de paz no Iraque e Afeganistão.

O secretário de imprensa da Casa Branca Robert Gibbs disse que nem ele nem o presidente tomaram conhecimento do protesto. “Acredito que o presidente pensa que neste assunto, não há meios termos: ou se está a favor, ou contra. A grandeza do nosso país está no poder de amplificar as opiniões.”

Retirada

Em 21 de setembro, afirmou que o governo não definiu um prazo para a saída das tropas do Afeganistão e que não tomará uma decisão a respeito por conveniência política.

"Não me interessa estar no Afeganistão só por estar no Afeganistão (...) ou por enviar de alguma maneira a mensagem de que os Estados Unidos ficarão ali" enquanto durar o conflito, assegurou Obama, para quem essa guerra é só um dos desafios na frente internacional.

No início do ano, Obama ordenou o envio de 21 mil soldados ao Afeganistão, o que aumentou a presença militar americana no país para 68 mil.g

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Constituinte no Chile

'Base de um Chile mais justo', diz presidente da Constituinte na entrega de texto final

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Ao cumprir um ano de debate, Convenção Constitucional encerra trabalhos com entrega de nova Carta Magna a voto popular

Michele de Mello

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-07-04T21:39:54.000Z

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Aconteceu a última sessão da Constituinte chilena nesta segunda-feira (04/07) com a entrega de uma nova proposta de Constituição para o país. 

"Esta proposta que entregamos hoje tem o propósito de ser a base de um país mais justo com o qual todos e todas sonhamos", declarou a presidente da Convenção Constitucional, María Elisa Quinteros. 

Após um ano de debates, os 155 constituintes divulgaram o novo texto constitucional com 178 páginas, 388 artigos e 57 normas transitórias.

O presidente Gabriel Boric participou do ato final da Constituinte e assinou o decreto que convoca o plebiscito constitucional do dia 4 de setembro, quando os chilenos deverão aprovar ou rechaçar a nova Carta Magna.

"Hoje é um dia que ficará marcado na história da nossa Pátria. O texto que hoje é entregue ao povo marca o tamanho da nossa República. É meu dever como mandatário convocar um plebiscito constitucional, e por isso estou aqui. Será novamente o povo que terá a palavra final sobre o seu destino", disse.

No último mês, os constituintes realizaram sessões abertas em distintas regiões do país para apresentar as versões finais do novo texto constitucional. A partir do dia 4 de agosto inicia-se a campanha televisiva prévia ao plebiscito, que ocorre em 4 de setembro. 

Embora todo o processo tenha contado com ampla participação popular, as últimas pesquisas de opinião apontam que a nova proposta de constituição poderia ser rejeitada. Segundo a pesquisa de junho da empresa Cadem, 45% disse que votaria "não", enquanto 42% dos entrevistados votaria "sim" para a nova Carta Magna. No entanto, 50% disse que acredita que vencerá o "aprovo" no plebiscito de setembro. Cerca de 13% dos entrevistados disse que não sabia opinar.

Reprodução/ @gabrielboric
Presidente da Convenção Constitucional, María Elisa Quinteros, e seu vice, Gaspar Domínguez, ao lado de Gabriel Boric

"Além das legítimas divergências que possam existir sobre o conteúdo do novo texto que será debatido nos próximos meses, há algo que devemos estar orgulhosos: no momento de crise institucional e social mais profunda que atravessou o nosso país em décadas, chilenos e chilenas, optamos por mais democracia", declarou o chefe do Executivo. 

Em 2019, Boric foi um dos representantes da esquerda que assinou um acordo com o então governo de Sebastián Piñera para por fim às manifestações iniciadas em outubro daquele ano e, com isso, dar início ao processo constituinte chileno.

Em outubro de 2020 foi realizado o plebiscito que decidiu pela escrita de uma nova constituição a partir de uma Convenção Constitucional que seria eleita com representação dos povos indígenas e paridade de gênero.

"Que momento histórico e emocionante estamos vivendo. Meu agradecimento à Convenção que cumpriu com seu mandato e a partir de hoje podemos ler o texto final da Nova Constituição. Agora o povo tem a palavra e decidirá o futuro do país", declarou a porta-voz do Executivo e representante do Partido Comunista, Camila Vallejo.

A composição da Constituinte também foi majoritariamente de deputados independentes ou do campo progressista. Todo o conteúdo presente na versão entregue hoje ao voto público teve de ser aprovado por 2/3 do pleno da Convenção para ser incluído na redação final.

Com minoria numérica, a direita iniciou uma campanha midiática de desprestígio do organismo, afirmando que os deputados não estariam aptos a redigir o novo texto constitucional. Diante dos ataques, o presidente Boric convocou os cidadãos a conhecer a fundo a nova proposta, discutir de maneira respeitosa as diferenças e votar pela coesão do país, afirmando não tratar-se de uma avaliação do atual governo, mas uma proposta para as próximas décadas. 

"Não devemos pensar somente nas vantagens que cada um pode ter, mas na concordância, na paz entre chilenos e chilenas e pela dignidade que merecem todos os habitantes da nossa pátria", concluiu o chefe de Estado.

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