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Política e Economia

Premiê afirma que economia do Japão passa por situação grave

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Premiê afirma que economia do Japão passa por situação grave

Agências

2009-12-15T10:42:00.000Z

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O primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, afirmou hoje (15) que a economia do país ainda se encontra uma posição difícil, no dia em que seu gabinete aprovou formalmente um novo pacote de gastos para estimular o crescimento.

"A economia do Japão está em uma situação muito severa", disse Hatoyama durante uma reunião do gabinete para estudar as maneiras de estimular o crescimento econômico.

A economia do país voltou a registrar crescimento positivo no segundo trimestre do ano, superando mais de um ano de recessão.

Mas o governo informou na semana passada que o país cresceu a um ritmo mais lento do que era previsto no terceiro trimestre. Além disso, existem os temores da volta da deflação e de que um iene forte possa prejudicar a recuperação.

Orçamento

O gabinete japonês aprovou hoje um orçamento extra, que inclui 80 bilhões de dólares para novos gastos, para evitar uma potencial segunda onda de recessão.

Trata-se da segunda ampliação do orçamento atual; a medida aumentará as ajudas ao emprego, fornecerá de fundos às pequenas e médias empresas e fomentará o consumo de produtos que respeitem o ambiente, entre outras medidas para fortalecer a economia.

Além disso, a coalizão de governo acertou hoje que, para o ano fiscal de 2010, que começa em abril, seja mantido o limite de emissão de bônus abaixo dos 44 trilhões de ienes (340 bilhões de euros). O Executivo se propõe assim manter a disciplina fiscal para não aumentar a dívida pública do país.

Confiança

O relativo pessimismo percebido na declaração de Hatoyama está em linha com a avaliação vista no relatório trimestral "Tankan", do Banco do Japão (banco central), divulgada ontem. O documento mostra que a confiança dos empresários do país na economia melhorou entre outubro e dezembro, em relação aos três meses anteriores.

Com isso, ainda que o tom pessimista se mantenha, a melhora nas expectativas chega ao terceiro mês. O índice de confiança das grandes companhias japonesas ficou em -24, o que representa uma melhora de nove pontos sobre o dado do período julho-setembro.

O dado foi melhor que as estimativas dos analistas, que esperavam um índice de -27, segundo uma pesquisa realizada pela agência Kyodo. O "Tankan" mostra a percentagem de companhias que registram condições favoráveis de negócio frente às que consideram que se deterioraram, por isso que um valor negativo mostra que os pessimistas superam em número o resto.

PIB

No último dia 8, o governo japonês divulgou a revisão do PIB (Produto Interno Bruto) do país referente ao terceiro trimestre, que passou a ser de 0,3% -- uma redução expressiva em relação à primeira leitura, que mostrava expansão de 1,2%. A expectativa dos economistas era de que a revisão reduzisse a estimativa de crescimento para 0,7%.

A previsão dos economistas é de que a recuperação será mais lenta nos próximos trimestres. Eles consideram que o último pacote governamental de estímulo de 81 bilhões não é grande o suficiente para impulsionar o crescimento de forma significativa.

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Guerra na Ucrânia

Moscou acusa Ucrânia de atacar cidade russa com mísseis

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Pelo menos três pessoas morreram após explosões em Belgorod, diz autoridade local; russos reivindicam tomada de Lysychansk

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-07-03T14:31:00.000Z

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A Rússia acusou neste domingo (07/03) a Ucrânia de disparar três mísseis contra a cidade de Belgorod, perto da fronteira ucraniana, em ataques nos quais pelo menos três pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas.

"As defesas antiaéreas russas derrubaram três mísseis de fragmentação Tochka-U lançados por nacionalistas ucranianos contra Belgorod", disse o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, acrescentando que "após a destruição dos mísseis ucranianos, os destroços de um deles caíram sobre uma casa".

Antes, o governador da região, Viacheslav Gladkov, havia informado na rede Telegram que explosões foram registradas na cidade nas primeiras horas deste domingo, danificando 11 prédios residenciais e 39 casas.

"As causas do incidente estão sendo investigadas, as defesas antiaéreas foram ativadas", acrescentou, sem dar mais detalhes.

Gladkov disse que foi rapidamente para as cinco ruas afetadas pelas explosões no norte da cidade, não muito longe do centro.

Um homem e uma criança foram hospitalizados, outros dois feridos foram atendidos no local, segundo autoridades locais.

Desde o início da ofensiva da Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro, o governo russo acusou repetidamente as forças ucranianas de realizar ataques em solo russo, especialmente na região de Belgorod.

Em Belgorod vivem cerca de 400 mil pessoas. A cidade fica cerca de 40 quilômetros ao norte da fronteira com a Ucrânia e é o centro administrativo da região de mesmo nome.

No início de abril, o governador Gladkov acusou a Ucrânia de atacar um depósito de combustível em Belgorod com dois helicópteros.

Belarus também acusa ataques ucranianos

O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, disse que seu exército derrubou mísseis disparados em seu território a partir da Ucrânia e promete responder "instantaneamente" a qualquer ataque inimigo.

"Estamos sendo provocados", disse Lukashenko à agência de notícias estatal Belta. "Devo dizer que cerca de três dias atrás, talvez mais, eles tentaram atacar alvos militares em Belarus a partir da Ucrânia.

Yevgeny Silantyev/TASS/dpa/picture alliance
Segundo autoridade regional, 11 prédios e 39 casas foram danificadas em Belgorod

A Ucrânia disse na semana passada que mísseis disparados de Belarus atingiram uma região de fronteira dentro de seu território.

Russos reivindicam tomada de Lysychansk

O governo da Rússia afirmou que suas forças assumiram neste domingo o controle da última grande cidade controlada pela Ucrânia na província de Lugansk, aproximando Moscou de seu objetivo declarado de tomar toda a região ucraniana de Donbass.

O ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu, disse ao presidente russo, Vladimir Putin, que tropas russas junto com membros de uma milícia separatista local "estabeleceram o controle total sobre a cidade de Lysychansk", segundo agências russas de notícias.

Combatentes ucranianos passaram semanas tentando defender Lysychansk e impedir que seja tomada pela Rússia, como ocorreu com a vizinha Sievierodonetsk há uma semana.

Um conselheiro do presidente ucraniano previu na noite de sábado que a cidade pode ser ocupada pelos invasores dentro de dias.

As autoridades ucranianas não forneceram imediatamente uma atualização sobre a situação da cidade.

Há uma semana, o governador de Lugansk disse que as forças russas estavam fortalecendo suas posições em uma batalha severa para capturar o último reduto de resistência na província. "Os ocupantes lançaram todas as suas forças em Lysychansk. Eles atacaram a cidade com táticas incompreensivelmente cruéis'', afirmou Serguei Haidai disse no aplicativo de mensagens Telegram.

Um rio separa Lysychansk de Sievierodonetsk. Oleksiy Arestovych, um conselheiro do presidente ucraniano, disse durante uma entrevista online na noite de sábado que as forças russas conseguiram pela primeira vez atravessar o rio pelo norte, criando uma situação "ameaçadora".

Arestovych disse que os invasores não chegaram ao centro da cidade, mas que o curso dos combates indicava que a batalha por Lysychansk seria decidida até segunda-feira.

As forças russas intensificaram no sábado seus ataques à cidade ucraniana de Lysychansk, alegando ter cercado “completamente” o último reduto ucraniano na região de Lugansk. A Ucrânia negou o cerco.

Se Lysychansk cair, toda a região de Lugansk – que junto com Donetsk compõe a região leste do Donbass – poderá ficar sob controle russo, marcando outro avanço estratégico para o presidente russo, Vladimir Putin.

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