Mesmo após a ONU (Organização das Nações Unidas) ter condenado nesta terça-feira (13/11) o embargo dos Estados Unidos a Cuba e pedido sua suspensão, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Mark Toner, disse que o governo manterá a medida em vigor. Desde 1962, Cuba é submetida às restrições econômicas, financeiras e políticas por parte dos Estados Unidos.
Na última Assembleia Geral, 188 países defenderam o fim da medida, com votos contrários de EUA, Israel e Palau, e duas abstenções (Ilhas Marshall e Micronésia).
“Nossa política continua em vigor. Nossa política está focada em criar melhores laços com o povo de Cuba”, disse o porta-voz. “[O governo norte-americano] não vai mudar a política em relação ao país”.
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A resolução alerta também para a preocupação com os efeitos da manutenção do embargo na população cubana, que sofre restrições e uma série de prejuízos. Durante a sessão, representantes de vários países manifestaram-se. Recentemente, no Peru, a presidenta Dilma Rousseff criticou o embargo e defendeu o fim das restrições.
De acordo com estimativas de Cuba, o embargo imposto em fevereiro de 1962, tem causado prejuízos para a economia acima de um trilhão de dólares, tanto econômicos quanto sociais.