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Política e Economia

Sem acordo para trégua, aumenta pressão internacional por paz entre Israel e Palestina

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Ministro da Defesa discorda de Netanyahu e defende ratificação de cessar-fogo temporário proposto pelo Hamas no Egito

Fillipe Mauro

2012-11-21T11:26:00.000Z

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Efe

Israelenses e Palestinos não conseguiram chegar a um acordo sobre a trégua na troca de agressões e, após uma noite de sucessivos bombardeios sobre Gaza, a pressão de organismos e autoridades internacionais se intensificou.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, viajou nesta quarta-feira (21/11) para Ramala, onde se reuniu com o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, e outras lideranças locais para debater as condições necessárias a um cessar-fogo temporário. Mais tarde, partiu para o Cairo, no Egito, onde voltou a se encontrar membros da diplomacia israelense.

 

Desde a noite da última segunda-feira (19/11), o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, também visita Israel, Gaza e o Egito, país que assumiu o posto de mediador das negociações de paz.

Representantes do grupo de resistência Hamas alegavam a agências de notícias que a trégua nas agressões seria anunciada pelas partes ainda na noite desta terça-feira (20/11). No entanto, Israel negou logo em seguida a existência de qualquer acordo e informou ainda que discordou dos termos propostos pelo grupo em um documento.

Entre as principais demandas de Israel que supostamente não eram contempladas pela proposta de acordo dos palestinos está o total cessar-fogo de Gaza e a ratificação esforços internacionais para prevenir que grupos de resistência “voltem a se armar”. O Hamas, por sua vez, pediu o fim dos ataques a civis e a revogação do bloqueio israelense sobre o território palestino.

Efe

Os bombardeios prosseguem e o número de vítimas aumenta. Oito dias após o início da operação Pilar Defensivo (que eclode com a morte do até então líder militar do Hamas, Ahmed Jabari) já foram contabilizados 136 palestinos e 5 israelenses mortos.

Em nota, o Exército de Israel disse ter "atingido precisamente um centro de operações do Hamas” localizado no sétimo andar de um edifício que abrigava redações de veículos jornalísticos. O Ministério da Defesa também alega ter destruídos mais de 100 “postos terroristas” em apenas uma noite.

À emissora britânica BBC, o porta-voz do governo israelense, Mark Regev, disse que “não tem dúvidas de o Hamas ficaria mais do que feliz com uma trégua, já que teria tempo de se rearmar e conseguir mais mísseis para lançar contra Israel".

A imprensa israelense indica que o acordo de trégua gera divergências dentro do gabinete do primeiro-ministro. Enquanto Benjamin Netanyahu e seu chanceler, Avigdor Lieberman, estariam firmes na decisão de rejeitar o acordo concebido com o respaldo do Egito, o ministro da Defesa Ehud Barak teria se posicionado em favor do documento rejeitado nesta terça-feira (20/11).

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Política e Economia

Tribunal Constitucional da Bolívia rejeita recurso de Jeanine Áñez

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Ex-presidente autoproclamada do país também é julgada por suas ações como segunda vice-presidente da Câmara Alta boliviana, que contribuíram para que assumisse o governo de forma irregular em 2019

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-27T17:53:36.000Z

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O Tribunal Constitucional da Bolívia (TCB) rejeitou, na última quinta-feira (26/05), um recurso de inconstitucionalidade apresentado pela defesa de Jeanine Áñez em um dos casos em que está sendo julgada. A informação foi anunciada pelo ministro da Justiça boliviano, Iván Lima.

A ex-presidente autoproclamada do país está presa desde março de 2021, acusada de crimes de conspiração, terrorismo e sedição por sua participação nas ações que forçaram a renúncia do ex-mandatário Evo Morales em 2019.

Além disso, Áñez ainda é réu em outro caso, chamado "Golpe de Estado II", acusada de violar deveres e resoluções contrárias à Constituição. A defesa da ex-senadora entrou com um recurso, em uma audiência no dia 29 de abril, apontando inconstitucionalidade na acusação, tese que foi rejeitada pelo TCB.

O Tribunal de Sentença do país havia suspendido a audiência do segundo julgamento contra Áñez no início de maio, enquanto esperava um pronunciamento do tribunal, e no dia 12 de maio o Primeiro Juízo de Sentença Anticorrupção de La Paz decidiu não promover a ação de inconstitucionalidade apresentada por Áñez.

Ficklr
Jeanine Áñez responde à acusações referentes a suas ações enquanto ocupava o cargo de vice-presidente da Câmara Alta

Na última quarta-feira (25/05), a defesa da ex-presidente autoproclamada chegou a declarar que o recurso havia sido admitido "em parte", mas o ministro Lima informou que o documento foi rejeitado. 

De acordo com o períodico El Deber, o ministro da Justiça afirmou que a ação não cumpriu os “requisitos necessários para uma análise e pronunciamento substanciais” da corte por não oferecer uma “base jurídico-constitucional que exponha de forma concreta a contradição das normas constitucionais invocadas".

"O Tribunal Constitucional já notificou que a ação específica de inconstitucionalidade apresentada pela defesa da senhora Áñez em relação aos crimes pelos quais ela está sendo julgada foi rejeitada pela Comissão de Admissão do Tribunal", afirmou Lima durante uma coletiva de imprensa.

Iván Lima também explicou, durante a coletiva, que com a decisão do Tribunal Constitucional, o Primeiro Tribunal de Justiça Anticorrupção de La Paz pode restabelecer um julgamento contra Áñez e pronunciar uma sentença.

(*) Com Telesur e ABI.

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