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Política e Economia

Após anunciar cortes no Erasmus, governo espanhol recua e mantém valor de bolsas de estudo

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Ideia do ministro da Educação, Jose Ignácio Wert, era diminuir ajuda financeira a estudantes que já estão no meio do curso

Marina Castro

2013-11-05T21:31:00.000Z

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Depois de aprovar uma polêmica medida sobre as bolsas de estudo Erasmus, programa de intercâmbio de estudantes da União Europeia, diminuindo a ajuda financeira oferecida a milhares de alunos no meio do curso, o ministro da Educação espanhol, José Ignácio Wert, voltou atrás nesta terça-feira (05/11). Por pressão do governista PP (Partido Popular) e outros partidos, estudantes, universidades e até a Comissão Europeia, ele retificou a decisão horas depois de anunciá-la.

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Wert assegurou que a retificação foi uma “iniciativa” de seu departamento, após conversas com o presidente de governo, Mariano Rajoy, com a vice-presidente, Soraya Sáenz de Santamaría, e o Ministério da Fazenda. Segundo ele, o motivo de voltar atrás foi ter comprovado que “foi possível ver desapontadas algumas expectativas dos alunos”.

Com a medida, estabeleceu-se que a condição para o recebimento dos fundos ministeriais de uma bolsa Erasmus era ter recebido, anteriormente, uma bolsa integral na universidade por falta de recursos econômicos. Muitos estudantes se queixaram que o auxílio, em muitos casos diminuído no meio do curso, era imprescindível para continuar seus estudos. Por causa do corte,as bolsas de diversos alunos teriam o valor reduzido a quase metade do inicial.

Agência Efe

O ministro da Educação, José Ignacio Wert, voltou atrás em sua medida polêmica sobre bolsas de estudo Erasmus

Para resolver o impasse em que o governo se envolveu, Wert decidiu manter a ordem emitida no dia 24 de outubro - data da terceira jornada de protestos contra os cortes orçamentários e a lei educativa aprovada recentemente -, mas conhecida somente ontem (04), e lançar uma nova, estabelecendo que os alunos que já haviam recebido as bolsas para 2013/2014 contarão com a ajuda prevista.  

Segundo o El País, fontes do Ministério da Educação da Espanha garantiram que haverá mais dinheiro para financiar os estudos dos universitários espanhois que participam do Erasmus, um dos programas de intercâmbio mais conhecidos e prestigiosos do mundo. A parte do ministério no projeto, que se financia com fundos europeus, governamentais e, dependendo do estudante, próprios, diminuiu 71% desde 2011, chegando a 16 milhões de euros neste ano.

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Em outubro de 2012, a Comissão Europeia admitiu que o investimento no projeto deveria ser revisado, porque o orçamento não condizia com o número de bolsas que seriam oferecidas. A Espanha foi um dos países mais afetados, uma vez que o governo admitiu não ter dinheiro suficiente para o programa.  

Wert afirmou que a Comissão Europeia está redefinindo o programa de bolsas para os próximos sete anos e que o ministério vai acatar as ordens que vierem de Bruxelas. Ele prometeu que a próxima chamada dos participantes do Erasmus será feita com tempo - entre julho e agosto - para que os alunos façam uma ideia da situação.

“Sacrifício”

Hoje, mais cedo, Wert havia pedido um “sacrifício algo maior” às famílias espanholas com mais recurso para que os estudantes com situações econômicas mais desfavoráveis possam ter acesso às bolsas do Erasmus. Em entrevista, ele disse entender “perfeitamente não só o desgosto, mas mais que o desgosto” dos estudantes afetados pela nova medida.

Ele pediu desculpas “pelos inconvenientes causados”, mas explicou que a Espanha é o país da União Europeia que mais envia alunos ao exterior através do Erasmus, em relação à população universitária total, que é o parâmetro utilizado pela UE para distribuir os recursos. Ao longo do dia, entretanto, o ministro recuou e acabou criando uma solução.  

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Política e Economia

FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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