O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou na noite desta sexta-feira (06/03) o governo dos Estados Unidos de “empurrar o Brasil para um conflito armado com a Venezuela”.
“Pedimos aos setores democráticos e humanistas, ao povo do Brasil e às forças militares que detenham qualquer aventura de Jair Bolsonaro, em coordenação com Donald Trump, contra a Venezuela”, pediu Maduro durante uma reunião com prefeitos e governadores no Palácio de Miraflores, em Caracas.
De acordo com o presidente venezuelano, Bolsonaro “foi convocado à mansão do Donald Trump em Miami” para debater sobre a Venezuela “como único tema” na agenda. O encontro está programado para ocorrer neste sábado (07/03) na residência de Mar-a-Lago, na Flórida.
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Reprodução
Nicolás Maduro mostrou cartilha da campanha As sanções são um crime, em reunião na capital do país
Durante o evento, Maduro também pediu “máxima difusão” da campanha As sanções são um crime, que busca mostrar os danos causados pelas ações de Washington contra Caracas. Para o presidente venezuelano estas medidas coercivas dos EUA são “um desprezo supremacista e racista” contra o seu país.
Segundo o governo venezuelano, estas sanções causaram prejuízos equivalentes a US$ 40 bilhões (R$ 185 bilhões).
No dia 5 de março, Bolsonaro decidiu que os representantes diplomáticos venezuelanos no Brasil deveriam deixar o país e, se não o fizessem, seriam expulsos.