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Política e Economia

Clima para impeachment de Bolsonaro começa a se formar, diz Tarso Genro; reveja entrevista

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Para ex-governador do RS, no entanto, isolamento social prejudica ação; entrevista faz parte de série especial de conversas com ex-presidentes do PT

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-27T13:55:00.000Z

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Atualizada às 15h40

O ex-presidente do PT e ex-ministro da Justiça do governo Lula Tarso Genro disse nesta quarta-feira (27/01), em entrevista a Breno Altman, durante o programa 20 Minutos, que o clima para o impeachment do presidente Jair Bolsonaro começa a se formar na sociedade, apesar de, no momento, estar sendo prejudicado pelas contingências da pandemia.

"Acho que esta se formando [um clima para o impedimento]. Isso está muito prejudicado pelo isolamento social, mas acho que começa a percorrer a base da sociedade uma visão de que é impossível permitir a continuidade do governo genocida", disse o ex-governador do Rio Grande do Sul.

Genro defendeu "finalidade estratégica" e estímulo a movimentos unitários contra Bolsonaro, no que chamou de "enfrentamento do momento". "Devemos trabalhar com finalidade estratégica. E o impeachment, na minha opinião, está bem colocado. Além também da unidade do movimento popular democrático estar em cima da defesa do 'Fora Bolsonaro'", disse. 

Para o ex-presidente do PT, será necessário disputar hegemonia e formar uma frente para as eleições de 2022.

"A possibilidade de Bolsonaro estar em um possível segundo turno vai depender dos movimentos, do número de mortos desse genocídio e se as instituições reagiram contra ele. Temos que ter uma oposição popular para que cheguemos e tenhamos um programa mínimo. A pior coisa que pode acontecer é [a esquerda] chegar dividida em 2022, fragmentada e sem capacidade de diálogo no campo", disse.

Genro declarou que o ex-presidente Lula é uma personalidade "ideal" para representar o partido como candidato em 2022. No entanto, ele avalia que a situação depende das decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o ex-ministro, o petista "tem condições de amalgamar" diferentes frentes. 

Joe Biden e América Latina

Ainda na conversa, Altman e Genro discutiram sobre as posições do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no que tange aos países da América Latina. Para o ex-governador, os norte-americanos "nunca" serão aliados da região, pois eles "correspondem as classes dominantes". 

"Vai imperar a lógica dos interesses petrolíferos e coloniais dos Estados Unidos. Não será uma relação de aliados. Na minha opinião, as relações exteriores do Brasil precisam ter vários pontos de negociação e de relacionamento em escala global, pois nenhum grande país será aliado em absoluto de um país como o nosso", afirmou. 

Reveja a entrevista com Tarso Genro:


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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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