O Global AgeWatch Index deste ano, que mede a qualidade de vida de idosos ao redor do mundo, indicou que, pela terceira vez consecutiva, o pior país para envelhecer é o Afeganistão. Já a Suiça apresenta as melhores condições de vida para a população idosa. No levantamento, divulgado nesta quarta-feira (09/09), o Brasil aparece na 56ª posição, atrás de outros países latino-americanos como Panamá, Chile e Bolívia.
Para montar o ranking anual, que envolve 96 países diferentes (o equivalente a 91% da população mundial acima de 60 anos), são levados em consideração quatro critérios: renda, saúde, capacidade profissional e inclusão social. Para avaliar esses critérios são utilizados 16 indicadores de cada nação, como taxa de pobreza entre idosos, bem-estar psicológico, empregabilidade e acesso a transporte público.
Os resultados do índice são aproveitados por diversos órgãos internacionais, inclusive pela ONU (Organização das Nações Unidas), e são utilizados, principalmente, para exigir dos governos uma melhor qualidade de vida para a população idosa.
Roberto Almeida
Em 2012, idosos do Reino Unido estavam em “situação de risco”. O país ocupa a 10a posição no índice de 2015
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O Brasil encontra-se na 56ª posição. O relatório sobre o país mostrou que entre as políticas positivas para essa população está o fato de que dos quase 25 milhões de idosos, 86% recebem aposentadoria.
Por outro lado, dados da Secretaria dos Direitos Humanos, coletados pelo índice, revelaram que mais de 27 mil acusações de abuso ao idoso foram feitas em 2014. Em 76% dos casos, os abusos foram resultado de negligência.
No primeiro ano da pesquisa, 2013, o Brasil ocupou a 31ª posição do ranking, mas teve desempenho pior no ano seguinte, ocupando o 58º lugar.
Ranking dos 96 países avaliados pelo índice em 2015